Brasil registra 5.411 casos por H1N1 no ano, diz ministério
A campanha nacional de vacinação contra a gripe imunizou neste ano 49,9 milhões de pessoas que fazem parte dos grupos de maior risco
Da Redação
Publicado em 17 de junho de 2016 às 12h39.
Brasília - O Brasil registrou 5.411 casos de influenza A ( H1N1 ) entre janeiro e 6 de junho deste ano, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde .
Ao todo, 886 pessoas morreram em decorrência desse tipo de gripe. No mesmo período do ano passado, foram 19 registros da doença em todo o país, com duas mortes.
Região e estados
Com 2.280 casos, a Região Sudeste concentra o maior número de registros de H1N1, dos quais 1.926 no estado de São Paulo.
Os estados que notificaram o maior número de pessoas infectadas foram: Rio Grande do Sul (650 casos); Paraná (568); Goiás (265); Mato Grosso do Sul (180); Pará (150); Rio de Janeiro (141); Espírito Santo (124); Santa Catarina (121) e o Distrito Federal (105).
O estado de São Paulo também lidera o número de mortes pela doença, 402 óbitos, seguido por Rio Grande do Sul (105); Paraná (72); Goiás (46); Rio de Janeiro (42); Mato Grosso do Sul (33); Santa Catarina (28); Espírito Santo (26); Minas Gerais (23); Pará (21); Bahia (19); Pernambuco (14) e o Distrito Federal (12).
Vacinação
A campanha nacional de vacinação contra a gripe imunizou neste ano 49,9 milhões de pessoas que fazem parte dos grupos de maior risco de complicação pela doença, que supera o público-alvo previsto pelo ministério, formado por 49,8 milhões de pessoas.
O público-alvo é formado por crianças de 6 meses até 5 anos incompletos, pessoas com 60 anos ou mais, trabalhadores da área de saúde, povos indígenas, gestantes, mulheres que tiveram filhos há no máximo 45 dias, presos, funcionários do sistema prisional e pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis.
As crianças que tomaram a vacina pela primeira vez este ano devem retornar aos postos de saúde para aplicação da segunda dose até o dia 20 de junho.
Oficialmente, a campanha nacional terminou no dia 20 de maio, porém, o Ministério da Saúde recomendou a continuidade da vacinação aos estados que não atingiram a meta.
Foram disponibilizadas 54 milhões de doses da vacina – uma reserva técnica de 4,2 milhões de doses acima do quantitativo de pessoas que integram o público prioritário.
A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.
Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% e 45% o número de internações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza.
Prevenção
O Ministério da Saúde recomenda que, além da vacinação, a população deve adotar medidas de prevenção para evitar a infecção por influenza.
Algumas delas são lavar sempre as mãos e evitar locais com aglomeração de pessoas, o que facilita a transmissão de doenças respiratórias.
Brasília - O Brasil registrou 5.411 casos de influenza A ( H1N1 ) entre janeiro e 6 de junho deste ano, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde .
Ao todo, 886 pessoas morreram em decorrência desse tipo de gripe. No mesmo período do ano passado, foram 19 registros da doença em todo o país, com duas mortes.
Região e estados
Com 2.280 casos, a Região Sudeste concentra o maior número de registros de H1N1, dos quais 1.926 no estado de São Paulo.
Os estados que notificaram o maior número de pessoas infectadas foram: Rio Grande do Sul (650 casos); Paraná (568); Goiás (265); Mato Grosso do Sul (180); Pará (150); Rio de Janeiro (141); Espírito Santo (124); Santa Catarina (121) e o Distrito Federal (105).
O estado de São Paulo também lidera o número de mortes pela doença, 402 óbitos, seguido por Rio Grande do Sul (105); Paraná (72); Goiás (46); Rio de Janeiro (42); Mato Grosso do Sul (33); Santa Catarina (28); Espírito Santo (26); Minas Gerais (23); Pará (21); Bahia (19); Pernambuco (14) e o Distrito Federal (12).
Vacinação
A campanha nacional de vacinação contra a gripe imunizou neste ano 49,9 milhões de pessoas que fazem parte dos grupos de maior risco de complicação pela doença, que supera o público-alvo previsto pelo ministério, formado por 49,8 milhões de pessoas.
O público-alvo é formado por crianças de 6 meses até 5 anos incompletos, pessoas com 60 anos ou mais, trabalhadores da área de saúde, povos indígenas, gestantes, mulheres que tiveram filhos há no máximo 45 dias, presos, funcionários do sistema prisional e pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis.
As crianças que tomaram a vacina pela primeira vez este ano devem retornar aos postos de saúde para aplicação da segunda dose até o dia 20 de junho.
Oficialmente, a campanha nacional terminou no dia 20 de maio, porém, o Ministério da Saúde recomendou a continuidade da vacinação aos estados que não atingiram a meta.
Foram disponibilizadas 54 milhões de doses da vacina – uma reserva técnica de 4,2 milhões de doses acima do quantitativo de pessoas que integram o público prioritário.
A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.
Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% e 45% o número de internações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza.
Prevenção
O Ministério da Saúde recomenda que, além da vacinação, a população deve adotar medidas de prevenção para evitar a infecção por influenza.
Algumas delas são lavar sempre as mãos e evitar locais com aglomeração de pessoas, o que facilita a transmissão de doenças respiratórias.