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Brasil precisa de políticos à altura dos desafios, diz Temer

O vice-presidente da República rebateu críticas do presidente do Senado e disse que não usará o cargo "para agredir autoridades de outros Poderes"

Vice-presidente da República, Michel Temer, durante reunião em Brasília (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2015 às 19h33.

Brasília - Em nota publicada nesta quinta-feira, 30, o vice-presidente da República, Michel Temer , afirma que não usará o cargo "para agredir autoridades de outros Poderes" e ressalta que o "país precisa, neste momento histórico, de políticos à altura dos desafios que hão de ser enfrentados".

O posicionamento de Temer, que também é presidente nacional do PMDB , ocorreu menos de três horas depois de o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), criticá-lo.

Se referindo indiretamente a Temer, o senador afirmou nesta quinta que o PMDB não pode ser coordenador de Recursos Humanos do governo Dilma. Desde o início deste mês, o vice-presidente acumula o cargo de articulador do Palácio do Planalto tendo como uma das missões negociar os cargos do segundo e terceiro escalões.

"Não usarei meu cargo para agredir autoridades de outros Poderes. Respeito institucional é a essência da atividade política, assim como a ética, a moral e a lisura. Não estimularei um debate que só pode desarmonizar as instituições e os setores sociais", rebate Temer em nota.

Ele ressalta ainda que o País precisa de políticos à altura para enfrentar os problemas postos na área econômica.

"Trabalho hoje com o objetivo de construir a estabilidade política e a harmonia ensejadoras da retomada do crescimento econômico em benefício do povo brasileiro. Se outros querem sair desta trilha, aviso que dela não sairei", conclui o vice-presidente.

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O posicionamento de Temer, que também é presidente nacional do PMDB , ocorreu menos de três horas depois de o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), criticá-lo.

Se referindo indiretamente a Temer, o senador afirmou nesta quinta que o PMDB não pode ser coordenador de Recursos Humanos do governo Dilma. Desde o início deste mês, o vice-presidente acumula o cargo de articulador do Palácio do Planalto tendo como uma das missões negociar os cargos do segundo e terceiro escalões.

"Não usarei meu cargo para agredir autoridades de outros Poderes. Respeito institucional é a essência da atividade política, assim como a ética, a moral e a lisura. Não estimularei um debate que só pode desarmonizar as instituições e os setores sociais", rebate Temer em nota.

Ele ressalta ainda que o País precisa de políticos à altura para enfrentar os problemas postos na área econômica.

"Trabalho hoje com o objetivo de construir a estabilidade política e a harmonia ensejadoras da retomada do crescimento econômico em benefício do povo brasileiro. Se outros querem sair desta trilha, aviso que dela não sairei", conclui o vice-presidente.

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