Bolsonaro diz que governo já bateu meta de privatizações em 2019
A meta de privatizações é de US$ 20 bilhões, mas o presidente não informou qual é a parcial até o momento
Estadão Conteúdo
Publicado em 13 de outubro de 2019 às 13h13.
O presidente Jair Bolsonaro reiterou no Twitter, neste domingo, 13, que a meta estipulada para privatizações em 2019 já foi superada. A meta é de US$ 20 bilhões, mas o presidente não informou qual é a parcial até o momento.
Ao enaltecer esta manhã vários "pontos positivos" da sua gestão, disse que o governo tem trabalhado no impedimento de loteamentos políticos, qualificação de serviços, recursos obtidos sendo aplicados onde realmente necessitam, além de, segundo ele, com muito sacrifício, 'tapar rombos monstruosos. Seguimos!'
O mandatário ainda citou como positivo o novo marco das telecomunicações, sancionado no início deste mês. A medida, explica, deve dar mais ampliação do acesso à internet para a população. "Ou seja, informação chegando mesmo em locais onde o investimento em banda larga é considerado pouco rentável pelas empresas: os rincões do Brasil", afirmou.
Dentre as iniciativas do seu governo mencionou também a que dobrará o limite para compras em free shops, de US$ 500 para US$ 1 mil em produtos nos aeroportos. O mandatário disse ainda que a cota de compra de itens permitida no Paraguai também vai mudar. A ampliação será de US$ 300 para US$ 500 o valor máximo por pessoa que cruza a fronteira.
Atividade
Num sinal que considera reaquecimento da economia, Bolsonaro deu como exemplo o Índice ABCR, calculado pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) e pela Tendências Consultoria Integrada. Em setembro, escreveu, o dado apontou alta de 3,2% no fluxo de rodovias concedidas - "corredores importantes" - na comparação com mesmo período de 2018. No acumulado do ano, teve alta de 3.7%. "Indicativo de crescimento na circulação de bens e pessoas. Sinal de economia reaquecendo", disse.
Para Bolsonaro, mais um indício de melhora do País pode ser corroborado pelo ranking global de competitividade, no qual o Brasil subiu de posição. Conforme ele, são indicativos de confiabilidade do investidor. "Se todos fizermos o dever de casa teremos muitos mais para crescer", previu.