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Bolsa Família: pagamento de adicional a criança com menos de cinco anos pode demorar até três meses

Wellington Dias diz que governo precisa de revisão do CadÚnico para começar a pagar valor extra

Bolsa Família: é necessário completar a a revisão do CadÚnico para mapear famílias que receberão o benefício (Jefferson Rudy/Agência Senado)

Bolsa Família: é necessário completar a a revisão do CadÚnico para mapear famílias que receberão o benefício (Jefferson Rudy/Agência Senado)

AO

Agência O Globo

Publicado em 5 de janeiro de 2023 às 18h53.

Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento Social, afirmou nesta quinta-feira que o governo trabalha com um horizonte de 90 dias para iniciar o pagamento do adicional de R$ 150 para famílias com crianças de até seis anos que recebem o Bolsa Família.

Ele disse que é necessário completar a a revisão do Cadastro Único (CadÚnico) para conseguir mapear estas famílias.

"A atualização (do CadÚnico) é essencial inclusive para que a gente com segurança possa trabalhar esse acréscimo dos R$ 150 por criança. Eu preciso ter um sinal técnico de que temos segurança para eficiência (para iniciar o pagamento)" disse.

Apesar de não cravar uma data para o início deste adicional a crianças, ele deu um indicativo dos desafios:

"Estamos trabalhando inicialmente numa perspectiva de 90 dias, mas estamos agora com as nossas equipes técnicas debruçadas nas alternativas exatamente para trabalhar o menor prazo possível. Fazer com que tenhamos um Cadastro com segurança e eficiência, para chegar aos benefícios a quem de direito e é claro desligar quem não tiver preenchido os requisitos".

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Dias disse que o coração do governo será o cuidado com os mais pobres, mas a operacionalização dos pagamentos depende do “cérebro”, que é o CadÚnico. Por isso a revisão do CadÚnico é fundamental, explicou o ministro:

O ministro também disse que sua gestão trabalhará para reconstruir a rede de assistência social com as prefeituras, fortalecendo a integração entre as esferas de governo.

Outra preocupação da pasta é com os endividados que contraíram empréstimos consignados pelo Auxílio Brasil. Como o GLOBO mostrou, esse público será incluído no escopo do Desenrola, de renegociação de dívidas que contemplará famílias e empresas inadimplentes.

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