BNDES tem autonomia em fusão do 'Carreçúcar', diz ministro
Pimentel não deu maiores informações, para não atrapalhar as negociações em curso
Da Redação
Publicado em 4 de julho de 2011 às 16h26.
Belo Horizonte - O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel, disse hoje (4) que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tem autonomia para decidir se participa ou não da fusão entre as redes de hipermercados Pão de Açúcar e Carrefour. Ele preferiu não dar mais detalhes sobre a operação, dizendo que não quer atrapalhar as conversas em andamento.
"O BNDES tem autonomia para fazer essa operação", disse o ministro, ao sair do velório do ex-presidente Itamar Franco, hoje (4) em Belo Horizonte. "Qualquer coisa que eu fale agora pode atrapalhar as negociações em curso."
A fusão de operações entre os dois grupos do mercado varejista foi anunciada na semana passada. A oposição considera ilegal a participação do BNDES na operação. O banco estadual analisa a possibilidade de investir cerca de R$ 4,5 bilhões no negócio.
No Senado, o PSDB decidiu apresentar convite para que o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, esclareça as condições da participação. O partido também chamar o presidente do grupo Pão de Açúcar, Abílio Diniz, e o ex-presidente do BNDES Luiz Carlos Mendonça de Barros, crítico da entrada do banco na operação, para falar sobre o assunto.
Na semana passada, a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, defendeu a operação. Segundo ela, o banco participará da operação por intermédio do "braço financeiro" da instituição, o BNDES-PAR.
Belo Horizonte - O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel, disse hoje (4) que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tem autonomia para decidir se participa ou não da fusão entre as redes de hipermercados Pão de Açúcar e Carrefour. Ele preferiu não dar mais detalhes sobre a operação, dizendo que não quer atrapalhar as conversas em andamento.
"O BNDES tem autonomia para fazer essa operação", disse o ministro, ao sair do velório do ex-presidente Itamar Franco, hoje (4) em Belo Horizonte. "Qualquer coisa que eu fale agora pode atrapalhar as negociações em curso."
A fusão de operações entre os dois grupos do mercado varejista foi anunciada na semana passada. A oposição considera ilegal a participação do BNDES na operação. O banco estadual analisa a possibilidade de investir cerca de R$ 4,5 bilhões no negócio.
No Senado, o PSDB decidiu apresentar convite para que o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, esclareça as condições da participação. O partido também chamar o presidente do grupo Pão de Açúcar, Abílio Diniz, e o ex-presidente do BNDES Luiz Carlos Mendonça de Barros, crítico da entrada do banco na operação, para falar sobre o assunto.
Na semana passada, a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, defendeu a operação. Segundo ela, o banco participará da operação por intermédio do "braço financeiro" da instituição, o BNDES-PAR.