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Blatter admite condições adversas, mas mantém horário

Entidade estudou a possibilidade de alterar faixa das 13h depois de reclamações de que, por causa do calor, a integridade física dos atletas estaria sob risco

O presidente da Fifa, Joseph Blatter: "temos noção das condições climáticas e, por isso, algumas partidas não serão disputadas às 13 horas em determinadas situações" (Fabrice Coffrini/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2013 às 15h49.

Costa do Sauipe - Após reunião do Comitê Organizador da Copa, realizada nesta terça-feira na Costa do Sauipe (BA), a Fifa decidiu manter o horário das 13 horas para os jogos do Mundial no Brasil. A entidade estudou a possibilidade de alterar essa faixa horária depois de reclamações de que, por causa do calor, a integridade física dos atletas estaria sob risco, mas chegou à conclusão de que a mudança não era necessária.

"Não tomamos a decisão na Suíça, debaixo da neve, mas, sim, baseada em relatórios médicos. Temos noção das condições climáticas e, por isso, algumas partidas não serão disputadas às 13 horas em determinadas situações", justificou o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke.

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, lembrou que as duas edições da Copa do Mundo no México, em 1970 e 1986, também foram realizadas sob intenso calor. "Quando disputamos a Copa do México jogamos muitas partidas às 12 horas no México e havia o fator altitude. Hoje em dia, os jogadores estão acostumados a jogar em condições que nem sempre são as melhores. A Copa do Mundo também envolve o calendário, temos de encaixar três partidas por dia. A vida é assim, o futebol é assim. Nem todo mundo vai ficar satisfeito, mas não podemos agradar a todos", disse o dirigente.

Natal, Salvador e Recife são três sedes com duas partidas cada que estão marcadas para começar às 13 horas, enquanto Fortaleza tem uma outra. E a expectativa é de calor intenso nessas cidades. Os outros horários previstos para jogos da Copa de 2014 são 16h, 17h e 19h.

Na semana passada, o vice-presidente do Sindicato Mundial de Atletas (FIFPro), Rinaldo Martorelli, entregou um documento elaborado pela entidade no qual mostra a preocupação com os horários dos jogos da Copa. Na oportunidade, ele avisou que, se não tivesse as suas reivindicações atendidas, entraria na Justiça contra a Fifa.

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Costa do Sauipe - Após reunião do Comitê Organizador da Copa, realizada nesta terça-feira na Costa do Sauipe (BA), a Fifa decidiu manter o horário das 13 horas para os jogos do Mundial no Brasil. A entidade estudou a possibilidade de alterar essa faixa horária depois de reclamações de que, por causa do calor, a integridade física dos atletas estaria sob risco, mas chegou à conclusão de que a mudança não era necessária.

"Não tomamos a decisão na Suíça, debaixo da neve, mas, sim, baseada em relatórios médicos. Temos noção das condições climáticas e, por isso, algumas partidas não serão disputadas às 13 horas em determinadas situações", justificou o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke.

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, lembrou que as duas edições da Copa do Mundo no México, em 1970 e 1986, também foram realizadas sob intenso calor. "Quando disputamos a Copa do México jogamos muitas partidas às 12 horas no México e havia o fator altitude. Hoje em dia, os jogadores estão acostumados a jogar em condições que nem sempre são as melhores. A Copa do Mundo também envolve o calendário, temos de encaixar três partidas por dia. A vida é assim, o futebol é assim. Nem todo mundo vai ficar satisfeito, mas não podemos agradar a todos", disse o dirigente.

Natal, Salvador e Recife são três sedes com duas partidas cada que estão marcadas para começar às 13 horas, enquanto Fortaleza tem uma outra. E a expectativa é de calor intenso nessas cidades. Os outros horários previstos para jogos da Copa de 2014 são 16h, 17h e 19h.

Na semana passada, o vice-presidente do Sindicato Mundial de Atletas (FIFPro), Rinaldo Martorelli, entregou um documento elaborado pela entidade no qual mostra a preocupação com os horários dos jogos da Copa. Na oportunidade, ele avisou que, se não tivesse as suas reivindicações atendidas, entraria na Justiça contra a Fifa.

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