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Barusco disse ter passado US$ 300 mil para campanha de Dilma

Em depoimento, Pedro Barusco relacionou o recebimento de propina do esquema de corrupção na estatal à campanha eleitoral de Dilma

Pedro Barusco, ex-gerente de Serviços da estatal: segundo Barusco, o tesoureiro do PT recebeu US$ 300 mil para engordar o caixa da campanha (Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de março de 2015 às 13h55.

Brasília - Em depoimento à CPI da Petrobras na Câmara hoje, o ex-gerente executivo da Diretoria de Serviços da companhia Pedro Barusco relacionou o recebimento de propina do esquema de corrupção na estatal à campanha eleitoral de Dilma Rousseff em 2010, quando ela foi eleita presidente pela primeira vez.

Segundo Barusco, o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, recebeu US$ 300 mil para engordar o caixa da campanha. "Aqueles 300 mil que eu disse de reforço de campanha foi na campanha presidencial de 2010", declarou, durante o depoimento.

Na delação premiada que fez à Polícia Federal em 21 de novembro de 2014, Barusco havia dito que o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque - que está preso na carceragem da Polícia Federal em Curitiba (PR) - solicitou a um representante da empresa SBM Offshore os US$ 300 mil.

De acordo com a delação, o dinheiro foi pedido "a título de reforço de campanha durante as eleições 2010, provavelmente atendendo a pedido de João Vaccari Neto, o que foi contabilizado pelo declarante (Barusco), à época, como pagamento destinado ao Partido dos Trabalhadores".

O ex-gerente disse em depoimento à CPI da Petrobras que foram solicitados à SBM Offshore recursos para campanha eleitoral e que os valores foram repassados ao PT, via Vaccari Neto.

Questionado a quem eram destinados os valores, Barusco disse que o dinheiro foi dado na época da eleição presidencial em que disputavam o tucano José Serra contra a petista Dilma Rousseff, em 2010. Ele ressaltou que o dinheiro foi encaminhado ao PT.

"Foi solicitado à SBM um patrocínio de campanha, só que não foi dado por eles diretamente. Eu recebi o dinheiro e repassei num acerto de contas em outro recebimento", afirmou.

PT

O PT divulgou nota negando que João Vaccari Neto tenha tratado de doações para o partido com o ex-gerente executivo da Diretoria de Serviços da Petrobras Pedro Barusco. O ex-executivo voltou a declarar hoje, em depoimento à CPI da Petrobras, que foram repassados US$ 300 mil a Vaccari para a campanha presidencial de Dilma Rousseff em 2010. O PT informou na nota, assinada pelo presidente do partido, Rui Falcão, e pelo secretário nacional de Finanças, João Vaccari Neto, que as doações que recebe são legais.

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Brasília - Em depoimento à CPI da Petrobras na Câmara hoje, o ex-gerente executivo da Diretoria de Serviços da companhia Pedro Barusco relacionou o recebimento de propina do esquema de corrupção na estatal à campanha eleitoral de Dilma Rousseff em 2010, quando ela foi eleita presidente pela primeira vez.

Segundo Barusco, o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, recebeu US$ 300 mil para engordar o caixa da campanha. "Aqueles 300 mil que eu disse de reforço de campanha foi na campanha presidencial de 2010", declarou, durante o depoimento.

Na delação premiada que fez à Polícia Federal em 21 de novembro de 2014, Barusco havia dito que o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque - que está preso na carceragem da Polícia Federal em Curitiba (PR) - solicitou a um representante da empresa SBM Offshore os US$ 300 mil.

De acordo com a delação, o dinheiro foi pedido "a título de reforço de campanha durante as eleições 2010, provavelmente atendendo a pedido de João Vaccari Neto, o que foi contabilizado pelo declarante (Barusco), à época, como pagamento destinado ao Partido dos Trabalhadores".

O ex-gerente disse em depoimento à CPI da Petrobras que foram solicitados à SBM Offshore recursos para campanha eleitoral e que os valores foram repassados ao PT, via Vaccari Neto.

Questionado a quem eram destinados os valores, Barusco disse que o dinheiro foi dado na época da eleição presidencial em que disputavam o tucano José Serra contra a petista Dilma Rousseff, em 2010. Ele ressaltou que o dinheiro foi encaminhado ao PT.

"Foi solicitado à SBM um patrocínio de campanha, só que não foi dado por eles diretamente. Eu recebi o dinheiro e repassei num acerto de contas em outro recebimento", afirmou.

PT

O PT divulgou nota negando que João Vaccari Neto tenha tratado de doações para o partido com o ex-gerente executivo da Diretoria de Serviços da Petrobras Pedro Barusco. O ex-executivo voltou a declarar hoje, em depoimento à CPI da Petrobras, que foram repassados US$ 300 mil a Vaccari para a campanha presidencial de Dilma Rousseff em 2010. O PT informou na nota, assinada pelo presidente do partido, Rui Falcão, e pelo secretário nacional de Finanças, João Vaccari Neto, que as doações que recebe são legais.

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