Brasil

Associação Comercial: 2010 foi o melhor ano da década para o varejo

Segundo a entidade, o comércio vai encerrar o ano com um crescimento de 10,3% nas vendas a prazo e 8,1% nas à vista

Empregos em alta e melhores salários garantiram o melhor ano da década ao comércio, segundo a ACSP (Lia Lubambo/ EXAME)

Empregos em alta e melhores salários garantiram o melhor ano da década ao comércio, segundo a ACSP (Lia Lubambo/ EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2010 às 14h24.

São Paulo - O ano de 2010 foi o melhor da década para o comércio, de acordo com a Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Segundo o economista-chefe da entidade, Marcel Solimeo, o faturamento do setor deve encerrar o ano com uma alta de 10,3% nas vendas a prazo e 8,1% nas vendas à vista. Os resultados foram divulgados pela entidade nesta quinta-feira (16/12).

O bom desempenho reflete o ano de forte crescimento da economia brasileira. "Houve um aumento real da massa salarial, e também a expansão do crédito. É preciso lembrar ainda que a base de comparação é fraca, já que 2009 foi um ano complicado. Mesmo assim, 2010 foi excepcional", disse Solimeo.

Na comparação mensal, a primeira quinzena de dezembro apresentou uma alta de 32,3% nas vendas a prazo, em comparação com o mesmo período em novembro. Já as vendas à vista deram um salto expressivo de 42,4%. Boa parte deste crescimento se deve às vendas de Natal.

Perspectiva
Para o economista da ACSP, 2011 será um ano bom para o comércio. "Haverá crescimento, porque tanto os empregos quanto os salários continuarão em alta. Mas o avanço não será exuberante como neste ano, porque a própria economia brasileira vai pisar no freio, com juros mais altos e prazos menores, além de um aumento no endividamento do consumidor", afirmou.

Solimeo destaca que, uma vez que as estimativas para o crescimento do PIB em 2011 estão entre 4,5% e 5%, a ACSP espera que o varejo cresça entre 6,5% e 7%.

Análise: Acabou o crescimento chinês do comércio brasileiro

Acompanhe tudo sobre:bens-de-consumoComércioCrescimento econômicoDesenvolvimento econômicoIndústriaVarejo

Mais de Brasil

Secretário de Turismo diz que 53% das atrações públicas do RS foram danificadas

Prefeito de Canoas diz que reconstrução de prédios públicos demanda mais de R$ 200 milhões

OPINIÃO: Nunca esqueceremos

Enchentes no RS: sobe para 155 o número de mortos; 94 pessoas seguem desaparecidas

Mais na Exame