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Anvisa registra teste para detecção do zika em 20 minutos

Atualmente o exame mais comum no Brasil para diagnosticar o Zika é o PCR, que só detecta o vírus na fase aguda da doença.

Mosquito Aedes aegypti transmissor da dengue, vírus zika e febre chikungunya: teste pode detectar doença em até 20 minutos (Marvin Recinos / AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de fevereiro de 2016 às 18h54.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( Anvisa ) concedeu hoje (15) registro de um teste rápido para detecção do vírus Zika . O produto, do laboratório canadense Biocan Diagnostics, é capaz de detectar se o paciente está ou esteve infectado pelo Zika em até 20 minutos.

Atualmente o exame mais comum no Brasil para diagnosticar o Zika é o PCR, que só detecta o vírus na fase aguda da doença.

Este teste rápido é o quarto produto aprovado pela Anvisa para o diagnóstico do Zika e o terceiro capaz de identificar se o paciente teve a doença mesmo após a eliminação do vírus, pois faz a detecção pela presença de anticorpos.

A necessidade de ter mais exames disponíveis para a detecção do Zika aumentou depois que o Ministério da Saúde confirmou que quando gestantes são infectadas pelo vírus podem vir a ter bebês com microcefalia, uma malformação no cérebro.

Enquanto em 2014, quando o vírus ainda não circulava fortemente no país, foram registrados 147 casos da malformação, entre outubro de 2015 e o começo de fevereiro de 2016 foram confirmados mais de  460 casos, sendo que 41 têm relação confirmada com o vírus Zika.

Mais 3.852 registros de suspeita de microcefalia estão em investigação.

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( Anvisa ) concedeu hoje (15) registro de um teste rápido para detecção do vírus Zika . O produto, do laboratório canadense Biocan Diagnostics, é capaz de detectar se o paciente está ou esteve infectado pelo Zika em até 20 minutos.

Atualmente o exame mais comum no Brasil para diagnosticar o Zika é o PCR, que só detecta o vírus na fase aguda da doença.

Este teste rápido é o quarto produto aprovado pela Anvisa para o diagnóstico do Zika e o terceiro capaz de identificar se o paciente teve a doença mesmo após a eliminação do vírus, pois faz a detecção pela presença de anticorpos.

A necessidade de ter mais exames disponíveis para a detecção do Zika aumentou depois que o Ministério da Saúde confirmou que quando gestantes são infectadas pelo vírus podem vir a ter bebês com microcefalia, uma malformação no cérebro.

Enquanto em 2014, quando o vírus ainda não circulava fortemente no país, foram registrados 147 casos da malformação, entre outubro de 2015 e o começo de fevereiro de 2016 foram confirmados mais de  460 casos, sendo que 41 têm relação confirmada com o vírus Zika.

Mais 3.852 registros de suspeita de microcefalia estão em investigação.

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