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ONG teme repressão em protestos durante visita do papa

Diretor da Anistia Internacional no Brasil afirmou que está preocupado com o uso "completamente inadequado" da força pela polícia para controlar manifestações

Manifestante segura cartaz em frente a policiais: "vamos estar atentos" com o uso "abusivo" da força e de armas não letais como gás lacrimogêneo e balas de borracha, relatou o diretor (Marcelo Camargo/ABr)
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Da Redação

Publicado em 9 de julho de 2013 às 19h54.

Rio de Janeiro - O diretor da Anistia Internacional no Brasil, Átila Roque, afirmou nesta terça-feira que está preocupado com o uso 'completamente inadequado' da força pela polícia para controlar manifestações, assim como ocorreu nos protestos do mês passado, durante a visita do papa Francisco .

Roque fez essas observações durante a apresentação do escritório da Anistia Internacional no Rio de Janeiro, faltando duas semanas para a visita do papa na cidade durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), entre os dias 22 e 28 de julho.

'Vamos estar atentos' com o uso 'abusivo' da força e de armas não letais como gás lacrimogêneo e balas de borracha, relatou o diretor.

Roque afirmou que em todo caso as forças policiais terão um 'cuidado maior' com sua utilização durante os protestos, pois houve um uso 'completamente inadequado' delas.

Por enquanto não foram convocadas manifestações durante a visita do papa.

A assessora de Direitos Humanos da Anistia Internacional no Brasil, Renata Neder, acrescentou que os governos estaduais, responsáveis pelas forças de segurança, 'devem investigar os abusos que a polícia cometeu' e as denúncias pelo uso de armas não letais e de fogo, e lembrou que as manifestações continuam acontecendo.

'Existem denúncias muito graves. É difícil documentar isso uma vez que ocorrem novos protestos, mas é necessário que se averigúe', disse.

O diretor do departamento de Legislação e Política da Anistia Internacional, Michael Bochenek, ressaltou, por outro lado, que o governo brasileiro 'garantiu os direitos de liberdade de reunião e de manifestação' o tempo todo. EFE

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Roque fez essas observações durante a apresentação do escritório da Anistia Internacional no Rio de Janeiro, faltando duas semanas para a visita do papa na cidade durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), entre os dias 22 e 28 de julho.

'Vamos estar atentos' com o uso 'abusivo' da força e de armas não letais como gás lacrimogêneo e balas de borracha, relatou o diretor.

Roque afirmou que em todo caso as forças policiais terão um 'cuidado maior' com sua utilização durante os protestos, pois houve um uso 'completamente inadequado' delas.

Por enquanto não foram convocadas manifestações durante a visita do papa.

A assessora de Direitos Humanos da Anistia Internacional no Brasil, Renata Neder, acrescentou que os governos estaduais, responsáveis pelas forças de segurança, 'devem investigar os abusos que a polícia cometeu' e as denúncias pelo uso de armas não letais e de fogo, e lembrou que as manifestações continuam acontecendo.

'Existem denúncias muito graves. É difícil documentar isso uma vez que ocorrem novos protestos, mas é necessário que se averigúe', disse.

O diretor do departamento de Legislação e Política da Anistia Internacional, Michael Bochenek, ressaltou, por outro lado, que o governo brasileiro 'garantiu os direitos de liberdade de reunião e de manifestação' o tempo todo. EFE

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