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AGU cobra R$ 2,1 bi desviados em fraudes contra setor público

Maioria das ações envolvem desvios na Previdência Social e na aplicação indevida do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação

Fraudes mais comuns contra o INSS são falsificação de documentos para receber aposentadorias e auxílios, além da contratação de pessoas para comparecer às perícias médicas no lugar do real beneficiário (./Agência Brasil)
AB

Agência Brasil

Publicado em 18 de abril de 2019 às 15h41.

Última atualização em 18 de abril de 2019 às 15h42.

A Advocacia-Geral da União (AGU) informou nesta quinta-feira, 18, que está cobrando na Justiça o pagamento de R$ 2,1 bilhões desviados de autarquias e fundações ligadas ao setor público. De acordo com a AGU, nos últimos três anos, foram movidas 659 ações de improbidade administrativa para rever os valores.

A maioria das ações propostas ao Judiciário envolvem desvios na Previdência Socia le na aplicação indevida de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). No caso do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), as fraudes mais comuns são falsificação de documentos para receber aposentadorias e auxílios, além da contratação de pessoas para comparecer às perícias médicas no lugar do real beneficiário.

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Nos recursos envolvendo a educação foram encontradas fraudes na compra de merenda escolar. Em alguns municípios, notas fiscais indicavam a compra de alimentos de primeira linha, mas insumos mais baratos eram encontrados na dispensa das escolas.

O trabalho é coordenado na AGU, por meio da Equipe de Trabalho Remoto de Ações de Improbidade Administrativa da Procuradoria-Geral Federal (ETR-Probidade), criada em 2016. Cerca de 200 ações por ano são ajuizadas pelos procuradores federais da equipe.

Acompanhe tudo sobre:FraudesINSSPrevidência Social

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