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Agentes penitenciários de São Paulo encerram greve

Agentes de segurança penitenciária do estado de São Paulo encerraram a greve que durou 15 dias

Grade de prisão aberta: agentes aceitaram a proposta apresentada na noite de ontem (27) pelo governo estadual (Marcos Santos/USP Imagens)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de março de 2014 às 08h38.

São Paulo -Os agentes de segurança penitenciária do estado de São Paulo encerraram a greve que durou 15 dias e superlotou cadeias paulistas.

Os agentes aceitaram a proposta apresentada na noite de ontem (27) pelo governo estadual, que traz como principais benefícios a extinção de um nível de promoção na carreira e aumento salarial.

Na reunião entre sindicalistas, representantes do governo e o procurador Roberto Rangel Marcondes, do Ministério Público do Trabalho, ficou acertado que, com a retirada de um nível de promoção na carreira, todos os agentes penitenciários ganham promoção imediata, com aumentos salariais que variam de 7,7% a 11, 9%, conforme a classe do servidor.

Com a mudança, o tempo para atingir o topo da carreira passa de 32 anos para 26 anos.

A votação pelo fim da greve venceu em 11 assembleias, realizadas nas cidades de Balbinos, São José do Rio Preto, Andradina, São Paulo (sede do Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional), São Vicente, Bauru, Marília, Campinas, Avaré, Assis e Franco da Rocha.

Votaram pela manutenção da greve oito assembleias, feitas em Suzano, Itapetininga, Sorocaba, Presidente Prudente, Lucélia, Ribeirão Preto, Taubaté, São Paulo (Centro de Detenção Provisória de Pinheiros).

Em Getulina, não houve assembleia.

A paralisação de 15 dias afetou a transferência de presos, o que provocou superlotação nos oito distritos da capital que recebem detentos. Algumas transferências foram feitas para unidades como os centros de Detenção Provisória (CDPs) do Belém e de Pinheiros, na capital paulista, e também para Caiuá, Hortolândia e Sorocaba, no interior do estado.

A Tropa de Choque da Polícia Militar precisou garantir o ingresso dos presos, já que grevistas fizeram piquetes nos portões de entrada das unidades.

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Com a mudança, o tempo para atingir o topo da carreira passa de 32 anos para 26 anos.

A votação pelo fim da greve venceu em 11 assembleias, realizadas nas cidades de Balbinos, São José do Rio Preto, Andradina, São Paulo (sede do Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional), São Vicente, Bauru, Marília, Campinas, Avaré, Assis e Franco da Rocha.

Votaram pela manutenção da greve oito assembleias, feitas em Suzano, Itapetininga, Sorocaba, Presidente Prudente, Lucélia, Ribeirão Preto, Taubaté, São Paulo (Centro de Detenção Provisória de Pinheiros).

Em Getulina, não houve assembleia.

A paralisação de 15 dias afetou a transferência de presos, o que provocou superlotação nos oito distritos da capital que recebem detentos. Algumas transferências foram feitas para unidades como os centros de Detenção Provisória (CDPs) do Belém e de Pinheiros, na capital paulista, e também para Caiuá, Hortolândia e Sorocaba, no interior do estado.

A Tropa de Choque da Polícia Militar precisou garantir o ingresso dos presos, já que grevistas fizeram piquetes nos portões de entrada das unidades.

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