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AES quer discutir redução da geração hidrelétrica

Presidente da companhia defendeu uma discussão sobre os fundamentos que definem a redução da geração hidrelétrica

Usina da AES Tietê: companhia pode ter um impacto nos resultados de até R$ 500 milhões (Divulgação / AES Tietê)
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Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2014 às 13h47.

São Paulo - O presidente a AES Brasil , Britaldo Soares, defendeu nesta segunda-feira, 2, uma discussão sobre os fundamentos que definem a redução da geração hidrelétrica , como a que está ocorrendo neste ano.

"Tem aspectos que são riscos (do negócio) , tem aspectos que não necessariamente são riscos do negócio, Precisamos discutir os fundamentos do rebaixamento (da garantia física das usinas)", disse.

Soares não entrou em detalhes sobre quais aspectos considera que não sejam riscos do negócio, mas comentou que "tudo aquilo que é uma ação dependente do gestor do setor vai em uma direção, outras vão na direção do risco do negócio".

Estima-se no mercado que as geradoras poderiam ter gastos relacionados ao rebaixamento da garantia física das usinas da ordem de R$ 20 bilhões a R$ 25 bilhões.

Soares disse, porém, que os cálculos dependem de premissas como preço da energia no mercado spot e nível afluências estimados para o futuro e que a questão ainda está sendo "discutida e alinhada" para o dimensionamento do tamanho dessa conta.

"Existem impactos menores, maiores e muito maiores", disse. Ele não revelou, porém, quais passos as geradoras deve tomar para buscar estimular essa discussão.

A AES Tietê já indicou na divulgação de seu balanço do primeiro trimestre que pode ter um impacto nos resultados de 2014 de R$ 350 milhões a R$ 500 milhões com o rebaixamento.

"Estamos gerenciando a companhia preparados para isso" disse. Depois acrescentou: "Gerenciar a companhia é uma coisa, mas não quer dizer que vamos abrir mão de uma discussão dos fundamentos dos impactos na geração".

O executivo participou, nesta manhã, da inauguração de uma subestação da AES Eletropaulo.

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Soares não entrou em detalhes sobre quais aspectos considera que não sejam riscos do negócio, mas comentou que "tudo aquilo que é uma ação dependente do gestor do setor vai em uma direção, outras vão na direção do risco do negócio".

Estima-se no mercado que as geradoras poderiam ter gastos relacionados ao rebaixamento da garantia física das usinas da ordem de R$ 20 bilhões a R$ 25 bilhões.

Soares disse, porém, que os cálculos dependem de premissas como preço da energia no mercado spot e nível afluências estimados para o futuro e que a questão ainda está sendo "discutida e alinhada" para o dimensionamento do tamanho dessa conta.

"Existem impactos menores, maiores e muito maiores", disse. Ele não revelou, porém, quais passos as geradoras deve tomar para buscar estimular essa discussão.

A AES Tietê já indicou na divulgação de seu balanço do primeiro trimestre que pode ter um impacto nos resultados de 2014 de R$ 350 milhões a R$ 500 milhões com o rebaixamento.

"Estamos gerenciando a companhia preparados para isso" disse. Depois acrescentou: "Gerenciar a companhia é uma coisa, mas não quer dizer que vamos abrir mão de uma discussão dos fundamentos dos impactos na geração".

O executivo participou, nesta manhã, da inauguração de uma subestação da AES Eletropaulo.

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