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Acordo mantém auxílio da Vale a vítimas de Brumadinho por mais 10 meses

Os valores foram mantidos em um salário mínimo por adulto, meio salário mínimo por adolescente e um quarto por criança, todos afetados pela barragem

Brumadinho (MG): barragem da Vale rompeu na cidade, matando centenas de pessoas e deixando outras centenas desabrigadas (Washington Alves/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de novembro de 2019 às 18h18.

Última atualização em 28 de novembro de 2019 às 18h23.

São Paulo - A Vale acordou a prorrogação por 10 meses do pagamento de auxílio emergencial para as pessoas atingidas pelo rompimento da barragem em Brumadinho (MG), ocorrido em janeiro. A companhia esteve em audiência na 6ª Vara da Fazenda Pública, juntamente com o Ministério Público do Estado de Minas Gerais, Ministério Público Federal, Defensoria Pública de Minas Gerais, Defensoria Pública Federal e representantes do governo mineiro.

Os valores foram mantidos, com um salário mínimo por adulto vitimado pelo rompimento, meio salário mínimo por adolescente e um quarto por criança. O benefício continuará sendo pago integralmente para um número de pessoas estimado pela Vale entre 10 mil e 15 mil.

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Elas residiam, na data do rompimento, nas comunidades de Córrego do Feijão, Parque da Cachoeira, Alberto Flores, Cantagalo, Pires e nas margens do Córrego Ferro-Carvão,além das pessoas que participam atualmente dos programa de apoio da mineradora.

As demais pessoas que não se encaixam nesses critérios, um total estimado entre 93 mil e 98 mil beneficiários, vão receber 50% do auxílio emergencial por mais 10 meses a partir de 25 de janeiro de 2020. Os valores deste auxílio serão descontados de eventual indenização coletiva futura.

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