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Ação de atirador na Copa foi corriqueira, diz ministro

Policial militar estava em local não permitido, perto da tribuna onde estavam autoridades, e levantou suspeitas do atirador

Cardozo: "Não vamos dar gravidade a uma situação que não tem", diz Ministro da Justiça (Antonio Cruz/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2014 às 15h36.

Brasília - O ministro da Justiça , José Eduardo Cardozo, minimizou nesta sexta-feira, 27, o fato de um atirador da Polícia Civil ter pedido permissão para abater um suspeito durante a abertura da Copa do Mundo em São Paulo, no dia 12 de junho.

Um policial militar que estava em local não permitido, perto da tribuna onde estavam a presidente Dilma Rousseff e outras autoridades levantou suspeitas do atirador.

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De acordo com informações do jornal Folha de S.Paulo, ele chegou a pedir a autorização para fazer o disparo, que foi negada, após checagem a identidade do policial. O PM apurava uma suspeita de bomba que acabou não se confirmando.

Cardozo disse que o fato de um atirador pedir o reconhecimento de um suspeito durante grandes eventos é "corriqueiro".

"Durante uma operação de segurança, você tem muitas situações que acontecem e ficam em um âmbito interno. Essa foi uma questão que ocorreu dentro de todos os protocolos", disse o ministro da Justiça, em solenidade em Brasília.

Ele informou, ainda, que não houve sequer consulta ao Centro de Comando de Controle. "Quem conhece segurança pública sabe que você tem 'n' situações que acontecem e que, se separadas do contexto, parece que tem uma dimensão muito maior do que tem", afirmou Cardozo.

"Não vamos dar gravidade a uma situação que não tem", completou.

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