Abismo na Petro; WTorre na Lava-Jato…
O abismo na Petrobras A Polícia Federal deflagrou a 31ª fase da Lava-Jato nesta segunda-feira. Batizada de “Abismo”, investiga propinas que somaram 39 milhões de reais nos contratos para construção do Centro de Pesquisas da Petrobras, no Rio de Janeiro. Segundo os investigadores, um dos principais alvos é o ex-tesoureiro do PT, Paulo Ferreira, acusado […]
Da Redação
Publicado em 4 de julho de 2016 às 18h42.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h02.
O abismo na Petrobras
A Polícia Federal deflagrou a 31ª fase da Lava-Jato nesta segunda-feira. Batizada de “Abismo”, investiga propinas que somaram 39 milhões de reais nos contratos para construção do Centro de Pesquisas da Petrobras, no Rio de Janeiro. Segundo os investigadores, um dos principais alvos é o ex-tesoureiro do PT, Paulo Ferreira, acusado de receber 1 milhão de reais desse total. Ele foi preso temporariamente no último dia 24. As investigações desta fase foram corroboradas pelo acordo de leniência e acordos de colaboração com a empresa Carioca Engenharia e seus executivos.
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WTorre na Lava-Jato
O empresário Walter Torre Júnior, presidente da empreiteira WTorre, foi conduzido coercitivamente pela Operação Abismo, na 31ª fase da Lava-Jato. Segundo a Polícia Federal, a WTorre teria recebido, em 2007, uma propina de 18 milhões de reais para abandonar a licitação do Centro de Pesquisas da Petrobras, após apresentar orçamento 40 milhões de reais mais barato que o do concorrente Consórcio Novo Cenpes. De acordo com a Operação Abismo, a propina foi paga por Léo Pinheiro, dirigente da OAS. Os relatos são dos executivos da Carioca Engenharia, na delação premiada e no acordo de leniência da empresa. O Grupo WTorre diz que não recebeu ou pagou nenhum valor referente à obra.
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Licença após citação
O presidente do Superior Tribunal de Justiça, Francisco Falcão, pedirá licença e deixará o comando do tribunal a partir do dia 1º de setembro. Ele deve ficar afastado até meados de novembro. Segundo o tribunal, Falcão decidiu requisitar pedidos de férias que não foram tirados ao longo de sua gestão à frente do STJ. O ministro foi citado pelo ex-senador, Delcídio do Amaral, em sua delação premiada. De acordo com Delcídio, ele articulou com a presidente afastada Dilma Rousseff a indicação do atual ministro Marcelo Navarro Dantas. Sua função seria relatar os processos da Lava-Jato e ajudar empreiteiros presos, como Marcelo Odebrecht.
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Desmanche ou ‘oxigenação’?
A Polícia Federal decidiu trocar três delegados que integram a força-tarefa da Lava-Jato no Paraná. Os delegados Luciano Flores, que está na operação desde o princípio e conduziu o interrogatório do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em março, foi afastado para atuar na Olimpíada. Os outros dois delegados que saem são Eduardo Mauat e Duílio Mocelin Cardoso. A PF negou qualquer possibilidade de “desmanche” e afirmou que a troca prevê “oxigenar” o grupo e dar novo fôlego à investigação.
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Maranhão cancela de novo
O presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão, cancelou a sessão deliberativa que estava marcada para a noite desta segunda-feira. Segundo o líder do governo na Câmara, André Moura, ele alegou baixo quórum na Casa. O deputado governista reclamou da falta de cumprimento da promessa de Maranhão em realizar uma semana de esforços concentrados. Na última semana, Maranhão liberou os deputados para comemorar festas juninas e não houve votações.
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Maranhão devassado
O Supremo Tribunal Federal autorizou a quebra de sigilo bancário do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão. A Procuradoria-Geral da República o investiga por ter recebido propina para atuar em prol do doleiro Fayed Traboulsi, que comandava um esquema de corrupção em fundos de pensão municipais. O procedimento foi autorizado a partir de uma delação premiada da Operação Miqueias, da PF.
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Olimpíada e impeachment
O líder da oposição no Senado, Lindbergh Farias, projeta uma nova estratégia para beneficiar a presidente afastada Dilma Rousseff. Ele vai sugerir à defesa da petista que adiante a entrega das alegações finais de forma que a votação final do processo aconteça durante a Olimpíada. O cronograma atual prevê que a votação deve ocorrer entre 24 e 26 de agosto, e aos Jogos acabam no dia 21. Lindbergh quer que a defesa use apenas uma das duas semanas para fazer alegações finais do processo. Assim, a votação poderia acontecer entre 17 e 19 de agosto.
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“Trabalho terrível” no Rio
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, disse que o governo estadual do Rio está fazendo um “trabalho terrível” na área de segurança pública. Em entrevista à rede de TV americana CNN, ele disse que esse é o problema mais sério do Rio. Para ele, durante os Jogos o Exército e Marinha estarão na cidade e “felizmente” o governo não será responsável pela segurança no período. Essa é segunda entrevista em que Paes critica duramente o governo do Rio, hoje comandado pelo vice Francisco Dornelles. “Já está atrapalhando demais o Rio esse chororô. Agora está na hora de trabalhar”, disse Paes.