"A Caipirinha" de Tarsila não volta para o ex-dono, alvo da Lava Jato
A obra era alvo de uma disputa judicial entre Carlos Eduardo Schahin, filho do empresário, e os 12 bancos credores a quem seu pai deve mais de R$ 2 bilhões
Estadão Conteúdo
Publicado em 28 de abril de 2021 às 16h33.
A tela mais cara vendida no Brasil, A Caipirinha, de Tarsila do Amaral, não voltará às mãos de seu antigo proprietário, o empresário Salim Taufic Schahin, envolvido no escândalo da Lava Jato . Foi o que decidiu na terça-feira, 27, a 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça ( STJ ). O quadro A Caipirinha foi penhorado e levado à leilão. A obra era alvo de uma disputa judicial entre Carlos Eduardo Schahin, filho do empresário, e os 12 bancos credores a quem seu pai deve mais de R$ 2 bilhões.
A venda da tela, pintada em 1923 por Tarsila, foi realizada em 7 de dezembro do ano passado, para ajudar a sanar essa dívida. No entanto, Carlos Eduardo justificou que pediu o embargo do leilão porque a obra foi vendida a ele pelo pai em 2012, por R$ 240 mil com o que não concordaram os credores, questionando a legitimidade da operação. Esse também foi o entendimento do Tribunal de Justiça de São Paulo, o TJ-SP, ao julgar o caso em segunda instância. O resultado foi reafirmado pelo STJ. A tela foi arrematada por R$ 57,5 milhões no leilão na Bolsa de Arte, em São Paulo.
A tela mais cara vendida no Brasil, A Caipirinha, de Tarsila do Amaral, não voltará às mãos de seu antigo proprietário, o empresário Salim Taufic Schahin, envolvido no escândalo da Lava Jato . Foi o que decidiu na terça-feira, 27, a 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça ( STJ ). O quadro A Caipirinha foi penhorado e levado à leilão. A obra era alvo de uma disputa judicial entre Carlos Eduardo Schahin, filho do empresário, e os 12 bancos credores a quem seu pai deve mais de R$ 2 bilhões.
A venda da tela, pintada em 1923 por Tarsila, foi realizada em 7 de dezembro do ano passado, para ajudar a sanar essa dívida. No entanto, Carlos Eduardo justificou que pediu o embargo do leilão porque a obra foi vendida a ele pelo pai em 2012, por R$ 240 mil com o que não concordaram os credores, questionando a legitimidade da operação. Esse também foi o entendimento do Tribunal de Justiça de São Paulo, o TJ-SP, ao julgar o caso em segunda instância. O resultado foi reafirmado pelo STJ. A tela foi arrematada por R$ 57,5 milhões no leilão na Bolsa de Arte, em São Paulo.