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93% dos paulistanos querem maioridade penal aos 16 anos

Pesquisa do Datafolha mostra que maioria dos moradores de SP é a favor da redução da maioridade penal de 18 para 16 anos

Crimes em São Paulo: atos de violência como latrocínios mobilizam a população, que apoia redução da maioridade penal (George Frey/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2013 às 12h35.

São Paulo – Depois de crimes que chocaram os moradores da capital paulista e do Brasil, como o assassinato do universitário Victor Hugo Deppman, 19, que levou um tiro mesmo sem ter reagido a um assalto no início do mês, os paulistanos inclinados a soluções mais imediatistas. Segundo pesquisa do Datafolha, 93% da população de São Paulo quer a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos.

O suspeito do assassinato de Victor tinha 17 anos e estava prestes a completar 18 quando o crime ocorreu. Por ser menor de idade, se condenado, o jovem é encaminhado para a Fundação Casa (antiga Febem), onde pode ficar, no máximo, por 3 anos.

Havendo responsabilização a jovens menores de 18 anos que cometem crimes graves, ele iria para um presídio comum e a pena poderia ser aumentada.

Em 2006, um mesmo levantamento apontou que 88% dos paulistanos votariam a favor da redução da maioridade penal para 16 anos.

Ao mesmo tempo em que querem punições mais rigorosas para jovens, parte da população (42%) acredita que seria ideal criar políticas públicas mais eficientes para jovens. Outros 52% afirmam que a redução da maioridade penal já implicaria em redução da violência urbana . Cinco por cento acreditam que ambas as medidas são necessárias.

Um número considerável (35%) de paulistanos defendeu que jovens de 13 a 15 anos respondessem criminalmente por seus atos. E 72% acredita que deveria haver redução da maioridade penal para qualquer crime.

A pesquisa foi feita com 600 pessoas na capital paulista e a margem de erro é de quatro pontos, para mais ou para menos.

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O suspeito do assassinato de Victor tinha 17 anos e estava prestes a completar 18 quando o crime ocorreu. Por ser menor de idade, se condenado, o jovem é encaminhado para a Fundação Casa (antiga Febem), onde pode ficar, no máximo, por 3 anos.

Havendo responsabilização a jovens menores de 18 anos que cometem crimes graves, ele iria para um presídio comum e a pena poderia ser aumentada.

Em 2006, um mesmo levantamento apontou que 88% dos paulistanos votariam a favor da redução da maioridade penal para 16 anos.

Ao mesmo tempo em que querem punições mais rigorosas para jovens, parte da população (42%) acredita que seria ideal criar políticas públicas mais eficientes para jovens. Outros 52% afirmam que a redução da maioridade penal já implicaria em redução da violência urbana . Cinco por cento acreditam que ambas as medidas são necessárias.

Um número considerável (35%) de paulistanos defendeu que jovens de 13 a 15 anos respondessem criminalmente por seus atos. E 72% acredita que deveria haver redução da maioridade penal para qualquer crime.

A pesquisa foi feita com 600 pessoas na capital paulista e a margem de erro é de quatro pontos, para mais ou para menos.

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