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22% da população consumiu mais água em janeiro, diz Sabesp

De acordo com dados divulgados pela companhia, essa fatia registrou em janeiro um consumo acima da média registrada em fevereiro de 2013 e janeiro de 2014

Torneira: clientes não diminuíram uso de água, mas ainda não receberam conta acrescida da multa (sxc.hu)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de fevereiro de 2015 às 17h47.

São Paulo - Nem a situação crítica dos reservatórios que abastecem a Grande São Paulo, os novos estímulos à população para economizar água , com a introdução de novas faixas de desconto para quem reduz seu consumo, ou mesmo a ameaça de multa foram suficientes para 22% dos clientes da Sabesp na Região Metropolitana de São Paulo reduzirem seu consumo .

De acordo com dados divulgados pela companhia, essa fatia registrou em janeiro um consumo acima da média registrada em fevereiro de 2013 e janeiro de 2014.

Conforme explicou a companhia, esses clientes não diminuíram o uso de água, mas ainda não receberam uma conta acrescida da multa, já que a chamada tarifa contingenciada só passou a valer no dia 9 de janeiro e o mês de referência para a sua aplicação é fevereiro.

Essa tarifa adicional vai representar um ônus de 20% a 50% sobre a conta de quem aumentar o consumo de água.

Só não recebem essa multa os clientes da tarifa social, que consomem menos de 10 metros cúbicos (m³) por mês, além de hospitais e outros órgãos públicos prioritários.

Conforme a Sabesp, os recursos adicionais com a tarifa deverão ser utilizados em medidas de uso racional da água.

"Estará expressamente proibida sua utilização para pagamento de dividendos aos acionistas", diz.

Dos 78% dos clientes da Grande São Paulo que reduziram o consumo, 53% obtiveram uma economia de 20% e conquistaram o bônus de 30% na conta.

Outros 7% economizaram entre 15% a 20% e receberam 20% de desconto na conta e 5% diminuíram o consumo entre 10% e 15% e ganharam um bônus de 10%.

Os demais 13% consumiram menos água, mas não o suficiente para obter o desconto.

Em relação a dezembro, quando as novas faixas foram implementadas, nota-se um leve aumento na faixa de desconto intermediária, de 20%, que cresceu 1 ponto porcentual (p.p.).

Já a faixa de menor bônus (10%) diminuiu 2 p.p., enquanto a participação daqueles que economizaram mas não ganharam desconto teve aumento de 1 p.p..

Segundo a Sabesp, no mês passado a economia média foi de 5,4 m³/s, o que corresponde ao abastecimento de aproximadamente 1,65 milhão de pessoas, ou cerca de um terço da água retirada em média atualmente do Cantareira, que é de 17 m³/s.

A companhia de saneamento destaca que, desde que o programa de bônus foi criado, em fevereiro de 2014, a economia acumulada é de 100 bilhões de litro de água.

"O volume de água economizado acumulado no período representa mais da metade do Sistema Guarapiranga cheio, ou, aproximadamente, um décimo de todo o Cantareira", diz.

Implantado inicialmente para a região do Cantareira, em fevereiro, o programa de bônus foi expandido, desde maio, para todos os municípios atendidos pela Sabesp na Grande São Paulo, além de algumas cidades da região de Campinas e de Bragança Paulista.

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São Paulo - Nem a situação crítica dos reservatórios que abastecem a Grande São Paulo, os novos estímulos à população para economizar água , com a introdução de novas faixas de desconto para quem reduz seu consumo, ou mesmo a ameaça de multa foram suficientes para 22% dos clientes da Sabesp na Região Metropolitana de São Paulo reduzirem seu consumo .

De acordo com dados divulgados pela companhia, essa fatia registrou em janeiro um consumo acima da média registrada em fevereiro de 2013 e janeiro de 2014.

Conforme explicou a companhia, esses clientes não diminuíram o uso de água, mas ainda não receberam uma conta acrescida da multa, já que a chamada tarifa contingenciada só passou a valer no dia 9 de janeiro e o mês de referência para a sua aplicação é fevereiro.

Essa tarifa adicional vai representar um ônus de 20% a 50% sobre a conta de quem aumentar o consumo de água.

Só não recebem essa multa os clientes da tarifa social, que consomem menos de 10 metros cúbicos (m³) por mês, além de hospitais e outros órgãos públicos prioritários.

Conforme a Sabesp, os recursos adicionais com a tarifa deverão ser utilizados em medidas de uso racional da água.

"Estará expressamente proibida sua utilização para pagamento de dividendos aos acionistas", diz.

Dos 78% dos clientes da Grande São Paulo que reduziram o consumo, 53% obtiveram uma economia de 20% e conquistaram o bônus de 30% na conta.

Outros 7% economizaram entre 15% a 20% e receberam 20% de desconto na conta e 5% diminuíram o consumo entre 10% e 15% e ganharam um bônus de 10%.

Os demais 13% consumiram menos água, mas não o suficiente para obter o desconto.

Em relação a dezembro, quando as novas faixas foram implementadas, nota-se um leve aumento na faixa de desconto intermediária, de 20%, que cresceu 1 ponto porcentual (p.p.).

Já a faixa de menor bônus (10%) diminuiu 2 p.p., enquanto a participação daqueles que economizaram mas não ganharam desconto teve aumento de 1 p.p..

Segundo a Sabesp, no mês passado a economia média foi de 5,4 m³/s, o que corresponde ao abastecimento de aproximadamente 1,65 milhão de pessoas, ou cerca de um terço da água retirada em média atualmente do Cantareira, que é de 17 m³/s.

A companhia de saneamento destaca que, desde que o programa de bônus foi criado, em fevereiro de 2014, a economia acumulada é de 100 bilhões de litro de água.

"O volume de água economizado acumulado no período representa mais da metade do Sistema Guarapiranga cheio, ou, aproximadamente, um décimo de todo o Cantareira", diz.

Implantado inicialmente para a região do Cantareira, em fevereiro, o programa de bônus foi expandido, desde maio, para todos os municípios atendidos pela Sabesp na Grande São Paulo, além de algumas cidades da região de Campinas e de Bragança Paulista.

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