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Transporte de café resgata método antigo por falta de contêiner

Cinco dos chamados navios “break bulk”, que transportam grãos de café embalados em sacas gigantescas de mil quilos, deixaram os portos brasileiros desde novembro

Café: o Cecafé estima que o equivalente a 500 mil e 600 mil sacas padrão de 60 quilos foram transportadas em navios break bulk nos últimos quatro meses (FRINJ Coffe/Reuters)
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Bloomberg

Publicado em 25 de março de 2022 às 18h11.

Última atualização em 25 de março de 2022 às 18h47.

Por Tatiana Freitas, da Bloomberg

O envio de café para o exterior ficou tão difícil devido à escassez de contêineres que alguns exportadores estão adotando um método de transporte que era popular décadas atrás.

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Cinco dos chamados navios “break bulk”, que transportam grãos de café embalados em sacas gigantescas de mil quilos, deixaram os portos brasileiros desde novembro, correspondendo a cerca de 4% das exportações do maior produtor mundial. Normalmente, é difícil lidar com sacas tão grandes, por isso esse método não é usado há mais de 20 anos. Agora, está voltando como uma das poucas alternativas aos contêineres-padrão, que estão em falta.

“Vários exportadores têm buscado mais informações sobre essa modalidade de embarque, que é vista por nós como uma alternativa para os desafios logísticos globais que devem persistir em 2022”, disse Marcos Matos, diretor-geral do Cecafé. “Não vimos nenhuma perda de qualidade nessas remessas.”

O Cecafé estima que o equivalente a 500 mil a 600 mil sacas padrão de 60 quilos de café foram transportadas em navios break bulk nos últimos quatro meses. Em dezembro, a Cooxupe, a maior cooperativa de café arábica do mundo, disse que planejava realizar dois embarques desse tipo após seu primeiro experimento sem contêineres semanas antes.

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