Gripe aviária: Ministério da Agricultura confirma três novos focos da doença; total sobe para 22
Ministério da Agricultura informa sobre três novos focos da doença no Espírito Santo e no Rio de Janeiro, mas ressalta que status do país como livre de IAAP não é afetado
Agência de notícias
Publicado em 5 de junho de 2023 às 16h35.
Última atualização em 5 de junho de 2023 às 16h35.
O Ministério da Agricultura informou, em nota, que três novos focos de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP, vírus H5N1) em aves silvestres foram detectados no País no sábado passado , 3. No total, há 22 casos da doença em aves silvestres no País.
De acordo com o ministério, dois novos focos foram identificados em Vila Velha, no Espírito Santo, sendo um da espécie Thalasseus acuflavidus (trinta-réis de bando) e um da espécie Chroicocephalus cirrocephalus (Gaivota-de-cabeça-cinza). O terceiro caso confirmado no sábado foi registrado em Niterói (RJ) em uma ave silvestre da espécie Fregata magnificens (Fragata).
As notificações em aves silvestres não comprometem o status do Brasil como país livre de IAAP e não traz restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros, conforme prevê a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).
Vacinação contra gripe aviária
A Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) tem discutido sobre avacinação de aves para o controle global da influenza aviária de alta patogenicidade(IAAP). O vírus H5N1, que espalha a chamada gripe aviária ou gripe do frango, está se alastrando por diferentes regiões do mundo por causa do comportamento de migração de aves silvestres e aquáticas.
O ponto de discussão do setor avícola é que a medida podemexer nos custos de produção e na dinâmica das exportações da indústria. Espécies silvestres e aquáticas migratórias são de difícil controle sanitário, o que significa ser complicado vaciná-las. Então, a recomendação recai principalmente para a cadeia avícola, que tem se mostrado reativa.