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Tribunal egípcio rejeita lei eleitoral e pode adiar votação

A corte constitucional egípcia rejeitou, nesta segunda-feira, cinco artigos de um projeto de lei eleitoral e devolveu o texto ao Parlamento provisório

Homem carrega a bandeira do Egito: a corte constitucional, composta em parte por juízes remanescentes do regime de Hosni Mubarak, intervém repetidamente na transição do Egito para a democracia (Jeff J Mitchell/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2013 às 11h09.

Cairo - A corte constitucional egípcia rejeitou, nesta segunda-feira, cinco artigos de um projeto de lei eleitoral e devolveu o texto ao Parlamento provisório, o que pode resultar no adiamento da eleição legislativa prevista para abril.

"A corte devolveu o projeto de lei parlamentar eleitoral para o Conselho da Shura, depois de fazer cinco observações a respeito de cinco artigos que considerou inconstitucionais", disse a corte em nota, sem revelar quais itens foram vetados. O tribunal prometeu esclarecer isso em outra nota, ainda na segunda-feira.

Uma fonte do gabinete do presidente Mohamed Mursi disse antes da decisão que a corte havia visto problemas na lei e que poderia haver um adiamento de algumas semanas na aprovação do projeto e na própria eleição parlamentar.

A corte constitucional, composta em parte por juízes remanescentes do regime de Hosni Mubarak, derrubado em 2011, intervém repetidamente na transição do Egito para a democracia, e já dissolveu um Parlamento dominado por políticos islâmicos.

Sua composição foi alterada pela nova Constituição aprovada num referendo em dezembro.

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Uma fonte do gabinete do presidente Mohamed Mursi disse antes da decisão que a corte havia visto problemas na lei e que poderia haver um adiamento de algumas semanas na aprovação do projeto e na própria eleição parlamentar.

A corte constitucional, composta em parte por juízes remanescentes do regime de Hosni Mubarak, derrubado em 2011, intervém repetidamente na transição do Egito para a democracia, e já dissolveu um Parlamento dominado por políticos islâmicos.

Sua composição foi alterada pela nova Constituição aprovada num referendo em dezembro.

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