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Lucro da MRV cresce 20% em 2011, para R$ 760 milhões

No último trimestre do ano isoladamente, o lucro atingiu R$ 209 milhões

Empresa teve resultado apoiado na combinação entre demanda forte, aumento de renda da população e oferta de crédito imobiliário (Reprodução)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de março de 2012 às 07h49.

São Paulo - A MRV Engenharia apurou um aumento de 19,8 por cento no lucro líquido de 2011, para 760 milhões de reais, apoiada na combinação entre demanda forte, aumento de renda da população e oferta de crédito imobiliário.

No último trimestre do ano isoladamente, o lucro atingiu 209 milhões de reais, alta de 37,5 por cento ano a ano, enquanto na comparação com os três meses anteriores ficou inalterado.

O resultado também ficou praticamente em linha com a média das previsões de seis analistas obtidas pela Reuters, que apontava ganho de 201,5 milhões de reais.

"Enquanto a maioria das empresas está voltada às classes média e média-alta, mantemos o foco no segmento econômico", disse à Reuters nesta quarta-feira o vice-presidente financeiro da MRV, Leonardo Corrêa. "Mesmo com a desaceleração (do setor), a demanda nas classes mais baixas ainda é mais forte que nos demais segmentos".

A geração de caixa operacional da companhia, medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), foi de 287 milhões de reais nos três meses até dezembro, alta anual de 53 por cento, mas 4,7 por cento menor ante o terceiro trimestre, quando a margem bruta foi maior.

A margem Ebitda, por sua vez, subiu de 21,6 para 24,6 por cento no quarto trimestre, encerrando o ano em 26 por cento.

A MRV manteve a estimativa de margem Ebitda entre 24 e 28 por cento para este ano.

Já a receita líquida da construtora mineira cresceu 35 por cento de outubro a dezembro, a 1,168 bilhão de reais, enquanto no ano a alta foi de 33 por cento, para 4 bilhões de reais.

A companhia já havia informado que no quarto trimestre as vendas subiram 25 por cento, para 1,44 bilhão de reais, e que os lançamentos ficaram em 1,39 bilhão de reais, queda anual de 25 por cento.

No ano como um todo, as vendas foram de 4,32 bilhões de reais, alta de 15 por cento ante 2010 e ligeiramente acima do piso da estimativa anual traçada pela empresa, de 4,3 bilhões a 4,7 bilhões de reais. O volume lançado em 2011 aumentou apenas 1 por cento, a 4,63 bilhões de reais.


"Vamos ter expansão dos lançamentos em relação a 2011", afirmou Corrêa, acrescentando que o ritmo mais forte deve ocorrer a partir do segundo trimestre.

A MRV espera alcançar em 2012 vendas contratadas de 4,5 bilhões a 5,5 bilhões de reais, o que equivale a um aumento de cerca de 15,7 por cento ante 2011, se considerado o ponto médio da meta.

"Para atingir o 'guidance' de vendas temos que ter expansão maior dos lançamentos", assinalou o executivo.

Em decorrência do maior volume de lançamentos este ano, Corrêa prevê um nível menor de velocidade de vendas, medida pela relação de venda sobre oferta.

Após cair de 32 para 29 por cento no quarto trimestre, o indicador deve ficar "acima de 20, mas abaixo de 29 por cento" em 2012, segundo o executivo.

"O setor está iniciando um ciclo de estabilidade, em que a taxa de crescimento não é tão forte... mas as perspectivas estão melhores do que antes, apoiadas no cenário macroeconômico", disse ele.

Em dezembro, o estoque a valor de mercado da empresa totalizava 3,74 bilhões de reais, equivalentes a 2,6 trimestres de vendas. Já o banco de terrenos tinha potencial para vendas de 17 bilhões de reais.

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São Paulo - A MRV Engenharia apurou um aumento de 19,8 por cento no lucro líquido de 2011, para 760 milhões de reais, apoiada na combinação entre demanda forte, aumento de renda da população e oferta de crédito imobiliário.

No último trimestre do ano isoladamente, o lucro atingiu 209 milhões de reais, alta de 37,5 por cento ano a ano, enquanto na comparação com os três meses anteriores ficou inalterado.

O resultado também ficou praticamente em linha com a média das previsões de seis analistas obtidas pela Reuters, que apontava ganho de 201,5 milhões de reais.

"Enquanto a maioria das empresas está voltada às classes média e média-alta, mantemos o foco no segmento econômico", disse à Reuters nesta quarta-feira o vice-presidente financeiro da MRV, Leonardo Corrêa. "Mesmo com a desaceleração (do setor), a demanda nas classes mais baixas ainda é mais forte que nos demais segmentos".

A geração de caixa operacional da companhia, medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), foi de 287 milhões de reais nos três meses até dezembro, alta anual de 53 por cento, mas 4,7 por cento menor ante o terceiro trimestre, quando a margem bruta foi maior.

A margem Ebitda, por sua vez, subiu de 21,6 para 24,6 por cento no quarto trimestre, encerrando o ano em 26 por cento.

A MRV manteve a estimativa de margem Ebitda entre 24 e 28 por cento para este ano.

Já a receita líquida da construtora mineira cresceu 35 por cento de outubro a dezembro, a 1,168 bilhão de reais, enquanto no ano a alta foi de 33 por cento, para 4 bilhões de reais.

A companhia já havia informado que no quarto trimestre as vendas subiram 25 por cento, para 1,44 bilhão de reais, e que os lançamentos ficaram em 1,39 bilhão de reais, queda anual de 25 por cento.

No ano como um todo, as vendas foram de 4,32 bilhões de reais, alta de 15 por cento ante 2010 e ligeiramente acima do piso da estimativa anual traçada pela empresa, de 4,3 bilhões a 4,7 bilhões de reais. O volume lançado em 2011 aumentou apenas 1 por cento, a 4,63 bilhões de reais.


"Vamos ter expansão dos lançamentos em relação a 2011", afirmou Corrêa, acrescentando que o ritmo mais forte deve ocorrer a partir do segundo trimestre.

A MRV espera alcançar em 2012 vendas contratadas de 4,5 bilhões a 5,5 bilhões de reais, o que equivale a um aumento de cerca de 15,7 por cento ante 2011, se considerado o ponto médio da meta.

"Para atingir o 'guidance' de vendas temos que ter expansão maior dos lançamentos", assinalou o executivo.

Em decorrência do maior volume de lançamentos este ano, Corrêa prevê um nível menor de velocidade de vendas, medida pela relação de venda sobre oferta.

Após cair de 32 para 29 por cento no quarto trimestre, o indicador deve ficar "acima de 20, mas abaixo de 29 por cento" em 2012, segundo o executivo.

"O setor está iniciando um ciclo de estabilidade, em que a taxa de crescimento não é tão forte... mas as perspectivas estão melhores do que antes, apoiadas no cenário macroeconômico", disse ele.

Em dezembro, o estoque a valor de mercado da empresa totalizava 3,74 bilhões de reais, equivalentes a 2,6 trimestres de vendas. Já o banco de terrenos tinha potencial para vendas de 17 bilhões de reais.

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