Bancos dos EUA são capitalistas de camaradagem, diz Fed
Autoridade do Federal Reserve declarou que grandes instituições financeiras dos EUA precisam ser divididas para não serem vistas como grandes demais para falir
Da Redação
Publicado em 16 de março de 2013 às 16h18.
National Harbor - Os maiores bancos dos EUA são "praticantes de capitalismo de camaradagem" e precisam ser divididos para garantir que não sejam consideradas grandes demais para falir por continuarem a ameaçar a estabilidade financeira, disse uma autoridade do Federal Reserve no sábado.
Richard Fisher, presidente do Fed de Dallas, tem sido um crítico da influência desproporcional de Wall Street desde a crise financeira e discursou em uma reunião de integrantes do partido Republicano.
Fisher disse que a existência de bancos vistos alvos potenciais de ajuda do governo caso decretem falência lhes dá uma vantagem injusta, prejudicando a competitividade da economia.
"Estas instituições operam sob um estatuto privilegiado que cobra um imposto injusto sobre o povo americano", disse ele no último dia da Conferência de Ação Política Conservadora.
"Eles representam ameaças para a estabilidade financeira e para a concorrência justa e transparente. São praticantes do capitalismo de camaradagem, não são agentes do capitalismo democrático que torna o nosso país grande", disse Fisher, que também tem sido um oponente de políticas não convencionais de estímulo monetário.
A visão de Fisher contrasta com a do presidente do Fed, Ben Bernanke, que recentemente defendeu, durante depoimento no Congresso, que os reguladores fizeram progressos significativos na solução do problema dos bancos grandes demais para falir. Bernanke afirmou que as expectativas do mercado de que grandes instituições financeiras seriam resgatados estão erradas.
National Harbor - Os maiores bancos dos EUA são "praticantes de capitalismo de camaradagem" e precisam ser divididos para garantir que não sejam consideradas grandes demais para falir por continuarem a ameaçar a estabilidade financeira, disse uma autoridade do Federal Reserve no sábado.
Richard Fisher, presidente do Fed de Dallas, tem sido um crítico da influência desproporcional de Wall Street desde a crise financeira e discursou em uma reunião de integrantes do partido Republicano.
Fisher disse que a existência de bancos vistos alvos potenciais de ajuda do governo caso decretem falência lhes dá uma vantagem injusta, prejudicando a competitividade da economia.
"Estas instituições operam sob um estatuto privilegiado que cobra um imposto injusto sobre o povo americano", disse ele no último dia da Conferência de Ação Política Conservadora.
"Eles representam ameaças para a estabilidade financeira e para a concorrência justa e transparente. São praticantes do capitalismo de camaradagem, não são agentes do capitalismo democrático que torna o nosso país grande", disse Fisher, que também tem sido um oponente de políticas não convencionais de estímulo monetário.
A visão de Fisher contrasta com a do presidente do Fed, Ben Bernanke, que recentemente defendeu, durante depoimento no Congresso, que os reguladores fizeram progressos significativos na solução do problema dos bancos grandes demais para falir. Bernanke afirmou que as expectativas do mercado de que grandes instituições financeiras seriam resgatados estão erradas.