EUA dizem que obtêm dados com conhecimento de empresas
Programa PRISM permite vigilância de comunicações na internet
Diretor de inteligência nacional dos Estados Unidos, James Clapper, afirmou pela primeira vez que o PRISM existe (Kevin Lamarque/Reuters)
9 de junho de 2013, 09h44
Washington - O diretor nacional de Inteligência dos Estados Unidos, James Clapper, especificou na noite deste sábado em comunicado que a espionagem de comunicações digitais estrangeiras se realizam com o 'conhecimento' das empresas de internet envolvidas.
Clapper, que comanda a Agência Nacional de Inteligência (NSA), quis minimizar os vazamentos para a imprensa sobre o programa PRISM, que permite vigiar comunicações digitais de nove grandes provedores de internet nos EUA
O diretor chamou a PRISM de um simples 'sistema governamental interno de computação' destinado a supervisionar dados que podem ser recopilados por mandato judicial.
Segundo o documento de três páginas, o Congresso foi informado deste programa 13 vezes desde 2009.
No comunicado se negou que 'o Governo americano obtenha unilateralmente dados de servidores de provedores americanos de comunicações' e assegurou que essa informação é obtida após consentimento judicial e 'com o conhecimento dos provedores'.
Quando os detalhes do programa PRISM foram revelados, as grandes empresas de internet como Google e Facebook negaram o conhecimento dessas solicitações de cooperação das autoridades federais e a abertura para o Governo de seus servidores.
Apesar de pela primeira vez Clapper afirmar que o programa PRISM existe, ele reitera que a NSA limita suas atividades aos cidadãos estrangeiros.
O diretor nacional de Inteligência disse que o PRISM 'não é uma coleção ou exploração de dados não revelada', mas um sistema pensado para 'facilitar' a vigilância de dados no exterior como autoriza o Congresso.
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