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Unicef alerta para rejeição de crianças vítimas do Ebola

Pelo menos 3.700 crianças em Guiné, Libéria e Serra Leoa perderam um ou os dois pais por causa do Ebola desde que a epidemia teve início na África ocidental

Crianças (Getty Images)

Crianças (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2014 às 13h12.

Muitas crianças que perderam pelo menos um dos pais por causa do Ebola estão abandonadas à própria sorte, rejeitadas por sua família por causa do medo de contágio, advertiu nesta terça-feira o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), em um comunicado.

"Pelo menos 3.700 crianças em Guiné, Libéria e Serra Leoa perderam um ou os dois pais por causa do Ebola desde que a epidemia teve início na África ocidental", avaliou o Unicef em um comunicado, com base em números provisórios.

"Estas crianças precisam urgentemente de uma atenção e um apoio particulares, sobretudo porque muitas delas se sentem indesejadas, para não dizer abandonadas", explicou Manuel Fontaire, diretor regional da agência da ONU na África ocidental e central, após voltar de uma missão de duas semanas nestes três países, os mais afetados pela epidemia.

"Os órfãos geralmente são recolhidos por um parente, mas em alguns povoados, o medo do Ebola está passando por cima dos vínculos familiares", criticou.

"O Ebola transforma uma reação humana fundamental, como confortar uma criança doente, em sentença de morte", alertou Manuel Fontaine.

O Unicef destacou que o número de crianças que tem no mínimo um progenitor morto pela epidemia "poderia dobrar até meados de outubro" e afirmou que só recebeu até agora 25% dos 200 milhões de dólares que considera necessários para sua missão nos países afetados.

 

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