Da Redação
Publicado em 4 de fevereiro de 2013 às 13h56.
Avaliação de Airton Lopes / Quem disse que não existe elegância fora do planeta Apple? o X1 Carbon, da tradicional família ThinkPad, alia leveza, conforto e visual sofisticado ao seu corpo de fibra de carbono. Com apenas 1,4 quilo, a máquina oferece bom desempenho na hora do trabalho em frente à tela fosca de 14 polegadas com resolução de 1 600 por 900 pixels. o teclado do modelo honra os antigos portáteis da IBM. Escrever em suas teclas largas, levemente côncavas e com iluminação é muito agradável. Amplo e esperto para reconhecer gestos, o touchpad também é acima da média. A configuração e o desempenho do X1 Carbon estão próximos dos observados nos ultrabooks de última geração que passaram pelo INFolab. Algumas limitações também se repetem, como o pouco espaço livre para arquivos. o maior problema do X1 é a pouca variedade de conexões, com só duas portas USB (uma 3.0 e uma 2.0) e nada de HDMI ou D-Sub. A única saída de vídeo é por MiniDisplayPort.
Avaliação de Cauã Taborda / Com a mesma carcaça ultrafina do Thinkpad X1, a versão Carbon do ultrabook corporativo da Lenovo mescla uma configuração confiável e ótima portabilidade. O processador do modelo enviado ao INFOlab é o Core i5 3427U, com dois núcleos de 1,8 GHz e turbo boost máximo de 2,8 GHz. Essa CPU, uma das melhores intermediárias de baixa voltagem da Intel, tem o vPro habilitado, ou seja, tem mecanismos de hardware que tornam possível o acesso e monitoramento remoto.
Apesar de custar mais de 7 mil reais, o Thinkpad X1 Carbon confia somente na controladora gráfica integrada que acompanha a família Ivy Bridge, a HD Graphics 4.000. Uma particularidade é o clock de operação, que fica estacionado em 350 MHz, mas pode chegar a 1,15 GHz conforme a necessidade.
Nos benchmarks, softwares que avaliam o desempenho da máquina simulando tarefas, o ultrabook obteve os resultados esperados. No PC Mark 7 foram registrados 5.039 pontos, resultado superior ao obtido pelo Positivo Ultra X8600 e pelo Dell XPS 14, ambos equipados com um Core i7. Com 4 GB de RAM, o único ponto questionável dessa máquina é o armazenamento interno limitado a um SSD de 128 GB. Sobram só 50 GB para o usuário, já que o restante é tomado pelo Windows e por uma partição de backup da Lenovo.
Benchmark PCMark 7 (em pontos) Barras maiores indicam melhor desempenho
Lenovo Thinkpad X1 Carbon
5.039
Positivo Ultra X8600
4.329
HP Envy 4
3.881
CCE Ultrabook F7
3.808
Dell XPS 14
3.273
Benchmark 3DMark 06 (em pontos) Barras maiores indicam melhor desempenho
Dell XPS 14
7.326
Positivo Ultra X8600
5.257
HP Envy 4
4.600
CCE Ultrabook F7
4.350
Lenovo Thinkpad X1 Carbon
3.801
Fazer um upgrade no X1 Carbon é uma tarefa quase impossível. A memória RAM foi soldada na placa mãe e o SSD utiliza um conector proprietário (que segue as especificações de velocidade do mSATA). Há outros modelos com mais RAM (8 GB) e com um Core i7.
A carcaça de carbono traz a vantagem de ser leve e extremamente resistente. Por outro lado, o material dissipa menos calor do que o alumínio, além de dificultar a saída de ondas de rádio. Isso causa problemas pontuais com o Wi-Fi e, no caso de aquecimento, uma perda considerável de desempenho.
Para evitar esse problema, em especial com o Wi-Fi e o Bluetooth, há pequenas placas de fibra de vidro (GFRP) em posições estratégicas no corpo geral da máquina. Em nossos testes, não verificamos nenhum problema com as conexões. Para contornar o aquecimento, o ultrabook se vale de um espaço um pouco maior em relação aos concorrentes. Isso fez a Lenovo apostar em uma carcaça formada por várias peças, destoando do tradicional unibody que domina o mercado de ultrabooks. Outro problema da fibra de carbono que a Lenovo não conseguiu evitar é o preço elevado.
O acabamento do X1 Carbon é excelente. O teclado é muito confortável, com teclas bem espaçadas e de boa textura. O trackpad multitoque também faz um bom trabalho, com botões grandes e de clique macio.
Sem nenhuma saída de vídeo além da mini DisplayPort e com duas USB (uma 3.0 e outra 2.0), o ultrabook desaponta nas conexões. A falta de porta Ethernet é suprida por um adaptador USB. Há um leitor de cartões SD, SDHC, SDXC e MMC.
Com 14 polegadas, a tela de 1.600 por 900 pixels tem bom brilho e fidelidade nas cores. O áudio segue a linha dos ultrabooks, com bastante distorção em volume alto e pouca definição no geral. Uma vantagem é a equalização da Dolby, que garante uma força extra no volume.
Tela | 14 |
---|---|
Processador | Intel Core i5 3427U - 1,8 GHz |
RAM | 4 GB |
GPU | Integrada (HD Graphics 4.000) |
Peso | 1,4 kg |
Duração de bateria | 1h24min |
Prós | Design robusto e elegante; teclado confortável e retroiluminado; bom processador |
---|---|
Contras | Pouco armazenamento; poucas conexões; |
Conclusão | Equipamento leve e portátil para uso corporativo |
Configuração | 8,9 |
Vídeo e áudio | 7,8 |
Usabilidade | 8,5 |
Design | 8,9 |
Bateria | 7,2 |
Média | 8.3 |
Preço | R$ 7.089 |