Da Redação
Publicado em 23 de outubro de 2013 às 20h20.
Avaliação Cauã Taborda: Apostar em um híbrido entre tablet e notebook pode parecer pouco produtivo para uma empresa. Mas o Helix mostra que é possível oferecer alto desempenho e conforto nos dois mundos. Feito com ligas de alumínio e de magnésio, este Lenovo é pesado para um tablet, mas, quando conectado à dock com teclado, torna-se um ultrabook interessante.
Com conexões USB 3.0, saída de vídeo e uma bateria extra, a dock oferece um sistema de encaixe prático. A digitação também é confortável. Com um hardware forte, o híbrido roda Windows 8 com facilidade, mesmo em tarefas complexas, como ao carregar um programa de edição de imagem ou jogos. Para as necessidades corporativas de segurança, o Helix conta com criptografia avançada. Tanto desempenho em um espaço reduzido traz uma desvantagem: o tablet aquece com o uso prolongado.
Avaliação Lucas Agrela: A criptografia é um dos principais destaques do híbrido da Lenovo. Essa característica torna o produto atraente para o ambiente corporativo. Empresas que buscam um aparelho versátil com sistema Windows podem encontrar no Helix a solução. A integração do teclado com o tablet é bastante eficiente e a tela de 11, 6 polegadas tem ótima resolução.
O Helix não comete os pecados dos concorrentes: a integração da tela com o teclado é a melhor entre os produtos que já passaram pelo INFOlab. Diferentemente do IdeaPad Yoga, que tem teclado fixo, a tela de fato se destaca do teclado, o que oferece uma boa usabilidade no modo tablet. Isso lembra o Envy X2, da HP, mas a tecnologia da Lenovo é superior. Em termos de design, o Helix é o um exemplo a ser seguido pelos híbridos daqui para frente.
Como tablet, a tela de 11,6 polegadas é um pouco grande e fora do padrão do mercado de dispositivos móveis, que é entre 7 e 10 polegadas. Entretanto, isso não prejudica a usabilidade do aparelho.
Mas integrar dois dispositivos em um só também tem desvantagens: quando conectado ao teclado o Helix fica 1,7 kg. O tablet também tem problemas, como o fato de esquentar bastante sob uso intenso.
Com construção excepcionalmente sólida, a carcaça da máquina é feita com ligas de alumínio e magnésio. Apesar de não ser a mais atraente, o acabamento é impecável.
A tela de LCD do Helix é protegida por GorillaGlass, além de ter recebido um tratamento anti-reflexivo que a Lenovo chama de VibrantView. Como toda tela capacitiva, ele reflete muita luz, mas não é o espelho que se costuma observar nesse tipo de meio.
Com resolução de 1 920 por 1 080 pixels, a tela apresenta ótimo brilho. A interface Modern, do Windows 8, por exemplo, fica com uma aparência muito agradável.
A Lenovo não deixou de fora uma configuração potente no Helix. O produto tem processador Intel Core i5 Ivy Bridge, com clock de 1,8 GHz (com turbo boost máximo de 2,8 GHz), 128 GB de armazenamento em SSD, placa de vídeo onboard e 4 GB de memória RAM DDR3. Além disso, ele possui conexões Wi-fi, NFC, mini DisplayPort e Bluetooth 4.0. O sistema nativo é o Windows 8 Pro de 64 bits.
O aparelho também possui câmera frontal de 2 MP e traseira com de 5 MP, flash LED e auto focus.
Há ainda recursos avançados de segurança: Chip de Segurança Trusted Platform Module (TPM), suporte a K-Lock Kensigton (somente quando conectado ao teclado) e tecnologia Intel Active Management Technology (iAMT) em alguns modelos.
A versão do Helix vendida no Brasil não tem conexão 3G, um ponto negativo para um aparelho que custa R$ 6 mil. Outro problema é a ausência do slot para cartão de memória e o fato do processador usado não ser o de quarta geração.
Confira abaixo os resultados dos benchmarks.
Lenovo ThinkPad Helix
PCMark 4.400 pontos
Geekbench 6.411 pontos
SlidePad LG
PCMark 1.271 pontos
Geekbench 1366 pontos
HP ENvy 2
PCMark 1438
Geekbench 1380
O alto custo de 6 mil reais e o recurso de criptografia tornam o Helix muito mais atraente para o mercado corporativo do que para consumidores finais. Contar com o sistema Windows é outra vantagem, que permite a fácil integração de programas e evitando problemas de compatibilidade de arquivos profissionais. Uma alternativa mais barata para empresas pode ser o Surface, da Microsoft. Consumidores encontram uma alternativa com melhor custo benefício em aparelhos com o Samsung Ativ e o HP Envy 2.
Telas: | 11,6 polegadas |
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Processador: | Intel Core i5-3427 de 1,8 GHz |
Memória RAM: | 4 GB (Video Onboard) |
Armazenamento: | 128 GB de SSD |
Peso: | 1,7 kg e 840 g (tablet) |
OS: | Windows 8 |
Bateria: | 2h58 (notebook) e 5h48 (tablet) |
Conexões: | Wi-Fi, NFC, Bluetooth 4.0 |
Prós | Configuração, bons touchpad e teclado e conexão com dock bem pensada |
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Contras | Falta de conexão 3G |
Conclusão | Com criptografia, o híbrido é boa escolha para ambientes corporativos |
Configuração | 8,5 |
Usabilidade | 9,1 |
Diversão | 8,6 |
Bateria | 7,6 |
Design Notebook: 8 Tablet 7,3 | |
Média | 8.3 |
Preço | R$ 5.999 |