Java na cabeça

Que tal usar a mesma ferramenta de desenvolvimento e programar para Windows, Linux, Solaris e Mac OS X? Esse é um dos pontos de referência do JBuilder 6, da Borland, o mais sofisticado ambiente gráfico para gerar aplicações em linguagem Java. Nessa versão, o produto traz uma série de novas funções, como a ampliação dos recursos de programação visual e suporte a novos padrões de webservices.

O JBuilder 6 permite que o desenvolvedor escreva aplicações compatíveis com a especificação Java 2. Um de seus pontos fortes é o uso de instrumentos visuais para a criação de componentes Enterprise JavaBeans (EJB). Com o JBuilder, é possível usar Windows, Linux, Solaris e Macintosh como plataformas de desenvolvimento ou de uso das aplicações. No caso do Windows, as versões aceitas são XP, 2000 (SP2) e NT 4.0 (SP6a). Em Linux, o programa requer a distribuição Red Hat 6.2 ou 7.1; no sistema Solaris, as versões 7 ou 8; e, para o Macintosh, o Mac OS X.

Compatível com extenso leque de padrões do mercado, o JBuilder suporta Java 2, XML, Java2D, JavaBeans e Enterprise JavaBeans, JDBC e JSP. O produto é apresentado em três versões: Enterprise, para desenvolvimento corporativo; Professional, que equivale ao anterior sem os componentes EJB e sem os recursos de webservices; e Personal, destinado ao aprendizado e ao uso individual. Este último pode ser obtido gratuitamente por download.

Um dos pontos altos do JBuilder 6 é o tratamento dado à tecnologia EJB, que reforça bastante o pacote no desenvolvimento de soluções corporativas. No entanto, a ferramenta também tem seu calcanhar-de-aquiles. Ao se tornar um produto cada vez mais abrangente, corre o risco natural de deixar algumas áreas mal defendidas. É o caso, por exemplo, dos recursos de trabalho com Java Server Pages (JSP), cujo nível de solução é bem inferior ao exibido para a EJB.

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