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Já viu o Twitter virar revista? Acompanhe em 4 passos

A mágica é feita pelo Flipboard, da mais nova geração de agregadores de conteúdo

Tratado pelo Flipboard, o Twitter vira uma revista social irresistível
DR

Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2012 às 11h56.

Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h40.

Esqueça a simplicidade espartana do Twitter, os 140 caracteres por post, o texto puro.  Reinventado pelo programinha Flipboard, uma das sensações do momento da Apple Store, o Twitter virou outra coisa no iPad.  Agora, com o mesmo conteúdo de sempre, se transformou numa revista social, com paginação sofisticada, uso intensivo de fotos, muito espaço em branco.O Twitter no Flipboard é uma proposta radical de personalização de revista, montada para cada pessoa com os feeds que ela assina e o conteúdo gerado pelas pessoas que ela segue. É a informação instantânea e fragmentada no limite, justaposta aleatoriamente por computadores on the flight, na montagem das páginas.  E com os mesmos recursos de compartilhamento e troca de informação do Twitter convencional.Veja, na imagem ao lado, o Twitter com uma imagem da Veja online, junto com revistas convencionais, como The Economist e FastCompany, com blogs e sites como Huffington Post e All Things Digital e com um animal novo como ele próprio no Flipboard, o Facebook numa versão de revista digital.
  • 2. O conteúdo das páginas é sob medida para cada pessoa

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  • O Flipboard mistura os feeds e monta as páginas sem pedir autorização a ninguém.  Se há um feed de um site no Twitter, o conteúdo desse site passa a fazer parte da versão revista do Twitter no iPad, com muito mais conteúdo que os 140 caracteres iniciais.  O CEO do Flipboard, Mike McCue, diz que exibe uma parte pequena dos textos.  Huh... Em todos os casos, os textos e fotos têm links para os sites originais.O modelo de negócios por trás da proposta de revista social ainda não está claro.  Mike McCue tem dinheiro para bancar a empreitada, porque é milionário - vendeu a empresa de internet Tellme para a Microsoft por 800 milhões de dólares uns anos atrás.  Recentemente, conseguiu a adesão de investidores de bastante prestígio no Vale do Silício - como Kleiner Perkins Caulfield & Byers - que colocaram  10,5 milhões no Flipboard.  Entre os investidores está o garoto propaganda da empresa, o ator Ashton Kutcher.Seja qual for o modelo de negócios, uma coisa é certa: a experiência de navegar pelos feeds do Twitter numa tela multitoque, em páginas lindas, é tentadora, sempre.   Tanta gente baixou o programa em seus primeiros dias, no mês passado, que o sistema pediu água.  Agora, aparentemente, está normalizado
  • 3. Na versão revista, as fotos brilham, sem limite de espaço

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  • O Flipboard trata com generosidade as fotos mencionadas nos feeds do Twitter, que podem ser vistas tanto horizontal como verticalmente, como praticamente tudo no iPad.  Tanto faz fotos de grandes nomes da mídia quanto fotos individuais.Tudo o que está no Twitter aparece na versão revista - não é possível fazer uma seleção específica para o Flipboard.  Para algo entrar ou sair na revista, é preciso mexer em quem se segue no próprio Twitter.  Tampouco dá para incluir RSS no programa, o que levaria as possibilidades de customização ao extremo.Em compensação, ao lado do Twitter, o Flipboard oferece revistas de marcas consagradas, já pré-selecionadas, e seleções montadas com conteúdos de várias marcas.  O FlipBusiness, por exemplo, traz conteúdo de fontes variadas -  do site Mashable, do jornal New York Times e revista The Economist. O Flipboard deixa poucas fronteiras de pé.
  • 4. Trocar ideias tem lugar nobre nas páginas

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    Da mesma forma que no Twitter original, na versão revista é muito fácil retuitar e compartilhar conteúdo. Basta entrar nas páginas individuais dos textos ou fotos. Tanto dá para folhear a revista pelos textos e fotos individuais quanto pelas páginas montadas por diversos feeds.A navegação flui sem sustos no Wi-Fi, variando, é claro, quando se trata de 3G. E adivinhe?  A tendência é ficar muito mais tempo no Twitter dessa forma multimídia, fora do mundo dos 140 caracteres. É claro que tudo isso é verdade para quem gosta do iPad e sua interface multitoque, de agregadores de notícias, de redes sociais e particularmente do Twitter.  Mas quem não gosta?
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