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Fabricantes de tecnologia enfrentam dilema com baterias

Desafio é criar produtos com diversas funções, mas com baterias potentes o suficiente para acompanhar tal avanço

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h36.

Os designers de celular tornaram-se celebridades no mundo da tecnologia, mas eles ainda precisam passar por uma prova de fogo: o que fazer com as baterias. À medida que os aparelhos ganham novas aplicações, as baterias precisam ser ainda mais potentes. Só que elas, ao contrário da "carcaça" do celular, não podem encolher tanto assim.

Para se ter uma idéia, o celular Nokia 1100, que não tem tela colorida, câmera ou Blootooth (conexão sem fio), pode durar até 16 dias com uma única recarga.

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Uma alternativa é o desenvolvimento de celulares inteligentes. De acordo com o jornal The New York Times, trata-se de uma nova geração de aparelhos que combate o desperdício de energia. Com a ajuda de um chip especial, eles desligam parte dos aplicativos enquanto estes não estão sendo utilizados.

A questão vai além dos celulares. O mercado de notebooks, assim como o de câmeras digitais e de tocadores de MP3, sofre com o mesmo dilema: conquistar o consumidor com novas aplicações tecnológicas, mas sem deixá-lo na mão quando ele mais precisa da bateria. A Panasonic, conhecida por desenvolver notebooks ultraleves, voltou atrás no seu último modelo, o Toughbook T4, que pesa 50% a mais do que seu antecessor, o W4. Segundo a fabricante, os componentes eletrônicos ficaram mais leves, mas a bateria, não. Isso para dar ao consumidor mais três horas extras de energia.

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