Tecnologia

Especialistas tentam limitar estragos de ciberataque mundial

Centenas de milhares de usuários foram afetados pelo vírus WannaCry, que infectou os arquivos das vítimas e exigia um resgate na moeda virtual bitcoin

Ciberataque: hackers usaram vulnerabilidades no software da Microsoft, que haviam sido notadas anteriormente pela Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês) (Reprodução/Reprodução)

Ciberataque: hackers usaram vulnerabilidades no software da Microsoft, que haviam sido notadas anteriormente pela Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês) (Reprodução/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de maio de 2017 às 20h35.

Última atualização em 15 de maio de 2017 às 20h36.

Londres - O ataque cibernético global teve nesta segunda-feira uma forte desaceleração no número de computadores infectados, enquanto governos e companhias começavam a tentar contabilizar os prejuízos.

Centenas de milhares de usuários foram infectados pelo vírus, chamado WannaCry, que infectou os arquivos das vítimas e exigia um resgate na moeda virtual bitcoin para contornar o problema, que se disseminou pelo mundo na sexta-feira, antes de desacelerar no fim de semana.

Até o fim desta segunda-feira, agentes do setor de segurança cibernética disseram que o problema estava em grande medida contido.

Há, contudo, a possibilidade de ataques posteriores e, além disso, governos e companhias devem continuar a divulgar os casos de infecção nos próximos dias ou semanas.

A Agência Nacional contra o Crime do Reino Unido afirmou nesta segunda-feira que não foi registrado um segundo pico de ataques, mas isso não significava que não poderia ocorrer um.

Vice-presidente da Proofpoint, do setor de cibersegurança, Rob Holmes disse que o impacto inicial foi absorvido. Segundo ele, é preciso agora garantir que o problema não volte a se disseminar.

É cedo para estimar o impacto dos ataques, já que as companhias ainda lidam com o problema, segundo Stephanie Snyder, vice-presidente na Aon Risk Solutions em Chicago.

Hackers usaram vulnerabilidades no software da Microsoft, que haviam sido notadas anteriormente pela Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês).

O problema veio a público após um vazamento de dados da NSA.

A Microsoft, por sua vez, havia divulgado em março uma solução para o problema, porém nem todos haviam feito a atualização necessária.

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