Como viveremos daqui a dez anos
Livro traça um panorama das tecnologias que revolucionarão a sociedade na próxima década
Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h16.
As engenhocas criadas pelos avanços contínuos e ilimitados da tecnologia, como a telefonia celular e os equipamentos digitais, já exercem enorme influência em nosso cotidiano. Mas, na próxima década, especialistas da área prevêem mudanças radicais na forma de ver e de lidar com o mundo. Imagine executivos dispensando o jornal impresso no café da manhã. Eles receberão as informações de que necessitam enquanto se barbeiam com um aparelho celular que, além de barbeador, projeta telas virtuais no espelho. Nada disso é delírio, como demonstra Ethevaldo Siqueira, jornalista e escritor especializado em novas tecnologias, em seu livro 2015: Como Viveremos (Ed. Saraiva, 333 págs.). Fartamente ilustrada, a obra é uma suculenta reportagem sobre o que as tecnologias de informação reservam para os próximos dez anos, de acordo com depoimentos de mais de 300 cientistas, pesquisadores, futurólogos e personagens do universo tecnológico. Em vez de tom profético, os depoimentos, em sua maioria, estão calcados num discurso de indicação das tendências. A convergência digital resultante da associação das tecnologias de informação, telecomunicação e multimídia é uma delas. O celular equipado com barbeador, projeto da holandesa Philips, será fruto dessa convergência.
Suponha que você esteja num escritório de 2015 e acione um aparelho inteligente, um pouco maior que uma agenda eletrônica e com tela de alta definição. Ele se auto-apresentará, funcionando como um computador de bolso que edita textos, é telefone, internet sem fio, sistema de navegação GPS, tradutor automático de quatro idiomas, gravador de som, de vídeo e de foto, televisor. Essa é uma síntese de aparelhos que serão utilizados por nós num futuro não muito distante. Os estudantes terão o auxílio efetivo da internet para pesquisar cada disciplina em superbibliotecas virtuais. Professores e alunos de todo o mundo terão canais abertos de comunicação que revolucionarão os sistemas de intercâmbio. O leitor é convidado a conhecer a casa do futuro, ou a "Caverna High Tech", em que máquinas conversam entre si para manter funções simples, como a de climatização das salas, dos quartos e da cozinha. Haverá aparelhos de som e vídeo comandados por códigos eletrônicos monitorados pelo olhar do dono ou sua impressão digital. Calcula-se que mais de 120 milhões de brasileiros poderão receber os benefícios eletrônicos, como os do sistema Wi-Fi, que permite acesso ao celular e às bandas largas da internet. Com suas muitas imagens e construções futurísticas, a viagem pelas reportagens de 2015 é fascinante. E -- o melhor de tudo -- não exige nenhuma iniciação especializada por parte do leitor.
As engenhocas criadas pelos avanços contínuos e ilimitados da tecnologia, como a telefonia celular e os equipamentos digitais, já exercem enorme influência em nosso cotidiano. Mas, na próxima década, especialistas da área prevêem mudanças radicais na forma de ver e de lidar com o mundo. Imagine executivos dispensando o jornal impresso no café da manhã. Eles receberão as informações de que necessitam enquanto se barbeiam com um aparelho celular que, além de barbeador, projeta telas virtuais no espelho. Nada disso é delírio, como demonstra Ethevaldo Siqueira, jornalista e escritor especializado em novas tecnologias, em seu livro 2015: Como Viveremos (Ed. Saraiva, 333 págs.). Fartamente ilustrada, a obra é uma suculenta reportagem sobre o que as tecnologias de informação reservam para os próximos dez anos, de acordo com depoimentos de mais de 300 cientistas, pesquisadores, futurólogos e personagens do universo tecnológico. Em vez de tom profético, os depoimentos, em sua maioria, estão calcados num discurso de indicação das tendências. A convergência digital resultante da associação das tecnologias de informação, telecomunicação e multimídia é uma delas. O celular equipado com barbeador, projeto da holandesa Philips, será fruto dessa convergência.
Suponha que você esteja num escritório de 2015 e acione um aparelho inteligente, um pouco maior que uma agenda eletrônica e com tela de alta definição. Ele se auto-apresentará, funcionando como um computador de bolso que edita textos, é telefone, internet sem fio, sistema de navegação GPS, tradutor automático de quatro idiomas, gravador de som, de vídeo e de foto, televisor. Essa é uma síntese de aparelhos que serão utilizados por nós num futuro não muito distante. Os estudantes terão o auxílio efetivo da internet para pesquisar cada disciplina em superbibliotecas virtuais. Professores e alunos de todo o mundo terão canais abertos de comunicação que revolucionarão os sistemas de intercâmbio. O leitor é convidado a conhecer a casa do futuro, ou a "Caverna High Tech", em que máquinas conversam entre si para manter funções simples, como a de climatização das salas, dos quartos e da cozinha. Haverá aparelhos de som e vídeo comandados por códigos eletrônicos monitorados pelo olhar do dono ou sua impressão digital. Calcula-se que mais de 120 milhões de brasileiros poderão receber os benefícios eletrônicos, como os do sistema Wi-Fi, que permite acesso ao celular e às bandas largas da internet. Com suas muitas imagens e construções futurísticas, a viagem pelas reportagens de 2015 é fascinante. E -- o melhor de tudo -- não exige nenhuma iniciação especializada por parte do leitor.