Da Redação
Publicado em 25 de outubro de 2013 às 18h04.
Avaliação Cauã Taborda / Diferentemente de outras bicicletas elétricas testadas pelo INFOlab, a Sense não deixa de lado sua principal função: o pedalar. O motor serve de auxílio para as subidas ou para momentos de fadiga, mas não movimenta as rodas como em uma moto.
Apesar de aliviar o esforço, o motor não consegue acompanhar ciclistas mais velozes. Em uma corrida mais rápida, o esforço é totalmente físico. No guidão há um controle para alternar entre três marchas.
Um indicador LED com visual simples informa a velocidade e o nível da bateria. Para facilitar o transporte em um porta-malas, a bicicleta pode ser dobrada com facilidade. Mas o peso de 22,6 quilos não a torna prática para carregar. Para segurança há dois sinalizadores LED (frontal e traseiro), retrovisores e freios V-Brake. Sua autonomia poderia ser maior. A recarga completa da bateria durou 6 horas.
Avaliação Lucas Agrela / Para dar uma volta no fim de semana, a Sense pode ser uma boa opção. Mas para o dia a dia, a história é outra. Usá-la nas ruas, para ir ao trabalho pode não ser a melhor escolha. Ela exige que o usuário pedale em todo o percurso, o motor elétrico, que não é muito potente, só ajuda na hora das subidas.
Outro ponto negativo do uso rotineiro é a fraca autonomia de bateria de pouco mais de uma hora ou de 18 km. Para recarregar, a bike leva cerca de 6 horas.
Já no quesito portabilidade, a Sense, que é dobrável, ganha alguns pontos. Ela cabe em um porta-malas médio ou até mesmo em um pequeno, e não ocupa muito espaço na sua casa ou apartamento. Ela não está entre as bikes mais leves, seus 22,6 kgs podem ser mais um empecilho.
O fato de aguentar um ciclista de até 100 kgs é uma vantagem e o objetivo da empresa parece ser investir no público mais "pesadinho", já que a ajuda do motor nas subidas pode ser muito útil.
O ciclista tem a opção de ligar o sistema chamado Pedal Assistido através do display no guidão, e então ele será auxiliado de forma suave, sendo desnecessário exercer muita força física. O sistema Pedal Assistido estará complementando a força, e ao interromper o pedalar o sistema é desativado até que o usuário retorne a pedalar novamente.
Juntos, motor, display do guidão, bateria de lítio, controlador e três sensores formam o Pedal Assistido. Quando o display estiver ligado, as informações de velocidade que variam de 5 a 25 km/h (velocidade máxima) são enviadas ao controlador que gerencia a quantidade de energia enviada ao motor com base nos sinais dos sensores.
Em se tratando de design, a bicicleta é bastante discreta, sem detalhes chamativos. No entanto, ela não aparenta ser muito forte, o que mais uma vez mostra a ideia de que o produto tem foco em ciclistas iniciantes e amadores. Já o guidão tem um formato bonito, com pegadores acolchoados e manetes de freio de alumínio.
A bike também vem com lanterna dianteira, pisca-alerta traseiro, campainha e retrovisores.
Outra opção semelhante é Ecostart eCycle, que também suporta até 100 kgs, tem um motor mais potente e que funciona 100% do tempo quando ativo. Entretanto, ela custa cerca de 500 reais a mais.
Câmbio: | Shimano Nexus 3, com 3 marchas |
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Rodas: | Aro 20 |
Potência da bateria: | 250 W |
Duração da bateria | 1h17 |
Peso: | 22,6 kg |
Prós | Design dobrável, suporta até 100 kgs |
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Contras | É preciso pedalar o tempo todo |
Conclusão | Boa escolha para ciclistas iniciantes e amadores |
Configuração | 7,8 |
Bateria | 7,4 |
Design | 7,5 |
Média | 7.6 |
Preço | R$ 2.999 |