Você tem medo de quê?
Como as empresas estão humanizando as mensagens automatizadas com inteligência artificial, favorecendo o contato com o cliente e melhorando a jornada de compra
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Trabalho no escritório: empresas focadas em conexões mais personalizadas com seus clientes (vgajic/Getty Images)

Publicado em 30 de junho de 2023 às, 06h00.
A percepção dos brasileiros a respeito da inteligência artificial generativa é bastante positiva: oito de cada dez confiam, de modo geral, na tecnologia — enquanto na média global seis de dez ainda se dizem cautelosos. E mais: 93% têm expectativas boas ou moderadas sobre os benefícios dos novos recursos. Esses são os resultados de um estudo recente realizado pela KPMG com a Universidade de Queensland, na Austrália, em 17 países.
Por outro lado, o assunto desperta preocupações com questões ligadas a segurança cibernética (66%), riscos de manipulação (63%) e substituição de mão de obra humana por automação (57%), segundo a pesquisa. É esperado que o tema, por ser novo e abrangente, provoque mesmo apreensão. “Esses sistemas só devem progredir quando estivermos confiantes de que seus efeitos serão positivos; e seus riscos, gerenciáveis”, diz uma carta divulgada pelo Future of Life Institute.
Assinado por figuras como Elon Musk e Steve Wozniak, o documento propôs uma pausa de seis meses no desenvolvimento dos modelos de inteligência artificial. Apostar demais na IA, tuitou um dos signatários da carta, o historiador israelense Yuval Noah Harari, “pode servir apenas para fortalecer a estupidez natural dos humanos”. Os autores reclamam a necessidade de discussões sobre limites e regulamentações.
Exageros à parte, ninguém tem dúvida da revolução preconizada pela IA generativa. Talvez estejamos diante da maior inflexão da difusão de conhecimento desde a massificação do uso da internet — senão da maior. “O mundo enfrenta uma das mudanças tecnológicas mais profundas”, declarou Marc Benioff, CEO e fundador da Salesforce, durante a apresentação do Einstein GPT, a ferramenta própria de IA generativa. “Isso ocorre em um momento crucial, pois todas as empresas estão focadas em se conectar com seus clientes de maneira mais inteligente, automatizada e personalizada.” Entenda, nesta edição da EXAME CEO, como seu negócio pode se beneficiar da inteligência artificial. Agora mesmo. Sem medo.

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Créditos

Ivan Padilla
Editor de Casual e EspeciaisGraduado em jornalismo pela PUC e pós-graduado em relações internacionais pela Universitat Autonòoma de Barcelona. Foi repórter especial da Época, editor executivo da Época Negócios, redator chefe da GQ Brasil e diretor de redação da VIP.Últimas Notícias
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