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Fábrica de celulares na China, no começo dos anos 2000: no Brasil, a patente de um aparelho da Motorola demorou 16 anos para ser aprovada (Claro Cortes/Reuters)
Da Redação
Publicado em 26 de setembro de 2019 às 05h44.
Última atualização em 26 de setembro de 2019 às 09h51.
Em 1999, o mundo preocupava-se com o bug do milênio. O euro havia entrado em vigor em janeiro daquele ano como a moeda comum dos países da União Europeia. Em dezembro, foi anunciada a identificação da sequência do cromossomo 22, o que revolucionaria o estudo da genética. No Brasil, o presidente Fernando Henrique Cardoso iniciava o segundo mandato. Foi nesse ano que a americana Motorola, então uma potência da telefonia, dona de inovações que ajudaram a criar o mercado de aparelhos móveis, registrou no Brasil o pedido de patente do Startac, o celular dobrável — ou “flip”, como ficou popularizado — que havia sido lançado três anos antes nos Estados Unidos e se tornara um sucesso de vendas.