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Remy Sharp
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Como criar uma cultura de análise de dados de clientes de mercadinhos de bairro, muitos deles ainda dependentes de softwares rudimentares para o controle das vendas?

O dilema virou ainda mais relevante na pandemia e em meio ao aumento vertiginoso das vendas de itens de primeira necessidade via ­WhatsApp.

O que faz a Boltis

A urgência da digitalização do setor motivou a abertura da Boltis, uma companhia de inteligência analítica fundada em São Paulo, em 2019, por algumas das lideranças da Associação Paulista de Supermercados (Apas) e da consultoria de mercado Market Science.

O foco da Boltis é acelerar a transformação digital de comércios de supermercados. “Enxergávamos que os varejistas, especialmente no setor supermercadista, tinham uma dificuldade de apurar, tratar e utilizar os milhões de dados gerados todos os dias de forma estratégica”, diz Arthur Mateu, um dos líderes da operação da Boltis.

“Consultorias de grande porte acabam trazendo análises muito genéricas, sem grandes benefícios para esses varejistas.”

(Arte/Exame)

O primeiro investimento da Boltis foi uma ferramenta para reunir dados das notas fiscais de um estabelecimento — e, a partir das informações agregadas, extrair padrões de consumo dos clientes.

A partir dessa organização, a gestão do mercadinho pode comparar o ritmo de vendas com o de concorrentes nas redondezas, além de entender as categorias de produtos com maior (ou menor) apelo na comparação com concorrentes próximos de forma anonimizada.

Quem são os clientes da empresa

Num outro módulo, dedicado a fornecedores de mercadorias aos varejistas, é possível enxergar o giro de estoque de mercadinhos de determinados itens e categorias de produtos.

  • Em pouco mais de dois anos, a Boltis já atende a maioria dos mercados regionais com atuação no estado de São Paulo — inclusive as 20 maiores redes — e grandes fabricantes, como Unilever e Grupo Petrópolis.
  • Entre 2021 e 2022, a receita da companhia cresceu 50% (a empresa não abre mais números).
  • Agora a meta é a expansão geo­gráfica.

“O nosso foco sempre foi o setor de supermercados, mas existem vários outros que também têm potencial, como farmácias e redes de perfumaria”, diz Mateu. “Basicamente, qualquer lojista que tenha um processo de ­check-out pode ser atendido pela ferramenta e vai ter alguém interessado em saber o que ele está vendendo.”

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