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Crise dos imóveis comerciais de SP dá uma trégua

Depois de quatro anos de queda, o valor dos aluguéis de escritórios aumentou quase 6% no primeiro trimestre de 2017

Avenida Paulista, em SP: cidade tem rodízio suspenso amanhã (Germano Lüders/Exame)

Avenida Paulista, em SP: cidade tem rodízio suspenso amanhã (Germano Lüders/Exame)

GN

Giuliana Napolitano

Publicado em 13 de julho de 2017 às 05h55.

Última atualização em 13 de julho de 2017 às 05h55.

São Paulo – Surgem sinais de que a fase mais aguda da crise no mercado de imóveis comerciais de São Paulo está acabando. Depois de quatro anos de queda, o valor dos aluguéis de escritórios aumentou quase 6% no primeiro trimestre de 2017, segundo a consultoria imobiliária Cushman & Wakefield.

O desconto dado pelos proprietários para conseguir alugar, que chegou a 21% em 2015, em média, caiu para 17%. A taxa de imóveis vagos também diminuiu — embora continue acima de 25% (o patamar considerado normal é de 15%) — e está mais difícil negociar carências superiores a seis meses no pagamento.

“Até o início de 2016, era normal um novo inquilino ficar um ano sem pagar. Agora, isso só acontece nos prédios mais vazios”, diz Gustavo Garcia, responsável por pesquisas de mercado na Cushman. Como há novos prédios sendo construídos — e a economia está se recuperando muito lentamente —, a expectativa de executivos do mercado é que os preços subam menos do que a inflação neste e no próximo ano.

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