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Quando é hora de transformar seu negócio em franquia

Especialistas indicam quando vale a pena para um empresário transformar o seu negócio em uma rede e quais cuidados tomar

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 28 de abril de 2014 às 07h51.

São Paulo – Mais de 2400 redes de franquias estão disponíveis no mercado hoje. Entre 2011 e 2012, o crescimento neste número foi de 19,4%, segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF). Com tantas opções no mercado, virar franquia pode ser um desafio para médias e pequenas empresas .

Para quem não está familiarizado com o universo das franquias, o ideal é buscar um especialista para avaliar o plano de expansão. “Se não tem conhecimento, busque especialistas, de advogados a arquitetos”, diz Lyana Bittencourt, diretora da Bittencourt Consultoria. André Friedheim, sócio da Francap, recomenda começar com um bom produto e uma marca bem estruturada. “A primeira coisa é ter um bom produto ou serviço para oferecer ao mercado, com marca registrada”, diz Friedheim.

1.Tenha um diferencial

Se o seu negócio não tem um diferencial competitivo, dificilmente conseguirá virar uma franquia. “Um ponto importante é que os negócios precisam ser saudáveis para serem replicados, não idealize um projeto de curto prazo. Tenha essa visão de que precisa ter um bom negócio para poder ser perene”, diz Lyana.

Uma rede para poucas franquias não traz resultados e pode até dar prejuízos . “O negócio começa a dar resultado como franqueadora a partir de umas 30 lojas. Se tem um modelo que não tem capacidade para ter 30 lojas, ou monta loja própria ou faz outra forma de crescimento”, explica Friedheim.

2.Prepare-se para ser franqueador

Virar uma rede de franquias exige reestruturações internas na empresa. É preciso ter um departamento que cuide das novas unidades e que ofereça suporte aos franqueados. “Precisa elaborar todos os instrumentos jurídicos exigidos na Lei de Franquias e ter consciência de que vai precisar se estruturar para oferecer suporte para a rede, para servir o canal de franquias”, indica o consultor.


Além disso, é preciso entender os papéis de cada parte no negócio e a diferença entre franqueados e funcionários. “O franqueador tem que entender que ele vai ter parceiros de negócios que não vão ser funcionários. Decisões e processos vão passar por um crivo de uma rede de negócios”, explica.

Esteja prepraro também para manter a operação, mesmo sem lucros no começo. “Analise e faça uma avaliação financeira. Franquia não é negócio que traz rentabilidade e retorno de investimento a curto, mas a médio e longo prazo”, diz Lyana.

3.Analise seu mercado

Com um bom negócio e uma estrutura capaz de atender a franqueados, é importante avaliar o mercado. “Veja em qual estágio de mercado você está, se maduro ou em desenvolvimento agressivo. Vale franquear negócios que possam ser duradouros”, diz Lyana.
A fórmula, para Friedheim, é estar “em um mercado que esteja crescente e não saturado e ter um produto que seja tendência e não que seja moda”.

4.Tenha um apelo geográfico amplo

Um negócio extremamente regional, que não pode ser replicado em outras regiões, seja por falta de matéria-prima ou aceitação do consumidor, pode não ser uma boa ideia de franquia. “Precisa ter um negócio com um apelo geográfico amplo, com demanda de mercado por esse produto. Não adianta montar franquias se não tiver capacidade de ter um bom número de operações”, explica Friedheim.

São Paulo – Mais de 2400 redes de franquias estão disponíveis no mercado hoje. Entre 2011 e 2012, o crescimento neste número foi de 19,4%, segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF). Com tantas opções no mercado, virar franquia pode ser um desafio para médias e pequenas empresas .

Para quem não está familiarizado com o universo das franquias, o ideal é buscar um especialista para avaliar o plano de expansão. “Se não tem conhecimento, busque especialistas, de advogados a arquitetos”, diz Lyana Bittencourt, diretora da Bittencourt Consultoria. André Friedheim, sócio da Francap, recomenda começar com um bom produto e uma marca bem estruturada. “A primeira coisa é ter um bom produto ou serviço para oferecer ao mercado, com marca registrada”, diz Friedheim.

1.Tenha um diferencial

Se o seu negócio não tem um diferencial competitivo, dificilmente conseguirá virar uma franquia. “Um ponto importante é que os negócios precisam ser saudáveis para serem replicados, não idealize um projeto de curto prazo. Tenha essa visão de que precisa ter um bom negócio para poder ser perene”, diz Lyana.

Uma rede para poucas franquias não traz resultados e pode até dar prejuízos . “O negócio começa a dar resultado como franqueadora a partir de umas 30 lojas. Se tem um modelo que não tem capacidade para ter 30 lojas, ou monta loja própria ou faz outra forma de crescimento”, explica Friedheim.

2.Prepare-se para ser franqueador

Virar uma rede de franquias exige reestruturações internas na empresa. É preciso ter um departamento que cuide das novas unidades e que ofereça suporte aos franqueados. “Precisa elaborar todos os instrumentos jurídicos exigidos na Lei de Franquias e ter consciência de que vai precisar se estruturar para oferecer suporte para a rede, para servir o canal de franquias”, indica o consultor.


Além disso, é preciso entender os papéis de cada parte no negócio e a diferença entre franqueados e funcionários. “O franqueador tem que entender que ele vai ter parceiros de negócios que não vão ser funcionários. Decisões e processos vão passar por um crivo de uma rede de negócios”, explica.

Esteja prepraro também para manter a operação, mesmo sem lucros no começo. “Analise e faça uma avaliação financeira. Franquia não é negócio que traz rentabilidade e retorno de investimento a curto, mas a médio e longo prazo”, diz Lyana.

3.Analise seu mercado

Com um bom negócio e uma estrutura capaz de atender a franqueados, é importante avaliar o mercado. “Veja em qual estágio de mercado você está, se maduro ou em desenvolvimento agressivo. Vale franquear negócios que possam ser duradouros”, diz Lyana.
A fórmula, para Friedheim, é estar “em um mercado que esteja crescente e não saturado e ter um produto que seja tendência e não que seja moda”.

4.Tenha um apelo geográfico amplo

Um negócio extremamente regional, que não pode ser replicado em outras regiões, seja por falta de matéria-prima ou aceitação do consumidor, pode não ser uma boa ideia de franquia. “Precisa ter um negócio com um apelo geográfico amplo, com demanda de mercado por esse produto. Não adianta montar franquias se não tiver capacidade de ter um bom número de operações”, explica Friedheim.

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