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Programa busca startups contra mudanças climáticas para conferência da ONU

O CiviTech Alliance vai selecionar até 20 empresas para aceleração e apresentação durante a Cúpula do Clima de 2021

Mudanças climáticas: programa busca até 20 startups para aceleração e apresentação na ONU (Leonhard Foeger/Reuters)
MC

Maria Clara Dias

Publicado em 22 de julho de 2021 às 12h53.

Última atualização em 22 de julho de 2021 às 14h34.

Na novela do combate às mudanças climáticas , as startups têm papel fundamental. Para além dos países e grandes companhias como protagonistas na tomada de decisões que impactam o clima, as pequenas empresas de base tecnológica também atuam, nos bastidores, para mitigar impactos severos do aquecimento global. É em busca dessas startups que está o CivTech Alliance COP26 Global Scale-Up Programme, iniciativa que vai selecionar 20 empresas para a Conferência do Clima da ONU que acontece em Glasgow, Escócia.

A iniciativa está sendo organizada por 11 entidades públicas e privadas de dez países, entre elas a InvestSP, agência de promoção de investimentos do estado de São Paulo, o IdeiaGov, hub de inovação aberta do governo do estado de São Paulo e o BrazilLAB, primeiro hub govtech do Brasil dedicado a fomentar a cultura da inovação no setor público.

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O objetivo do programa é selecionar scale-ups —  startups de crescimento acelerado e em fase de escala — da América do Sul e do Norte, Europa e Austrália, que tenham soluções para resolver três grandes desafios da agenda climática:

Depois de uma seleção regional, as scale-ups escolhidas passarão por uma aceleração global que vai incluir todos os países envolvidos no desafio e seus governos e investidores. As selecionadas também terão a oportunidade de se apresentar na COP26, Conferência Climática da Organização das Nações Unidas, que acontece em novembro deste ano. As inscrições podem ser feitas até o dia 25 de julho, pelo site.

Para Guilherme Dominguez, CEO do BrazilLAB, um dos organizadores do CiviTech, o programa representa uma oportunidade única para as startups brasileiras. “O BrazilLAB sempre teve uma visão internacional, com o objetivo de conectar o Brasil aos principais ecossistemas do mundo. E esse programa é fruto de uma rede que está muito alinhada a esse propósito”, diz.

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