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Paris Buffet, de Guarulhos, usa parceria para crescer

A empresa já planeja a abertura da segunda unidade, agora na capital paulista

Salão do Paris Buffet: a empresa oferece os serviços de coffee break e coquetel (Divulgação/Paris Buffet)
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Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2014 às 09h31.

São Paulo - Há uma série de benefícios para as pequenas empresas que passam a contar com grandes corporações em seu portfólio de clientes. O mais evidente deles, talvez, seja o crescimento.

Foi o que aconteceu com o Paris Buffet, que deixou de ser um negócio de Guarulhos e já planeja a abertura da segunda unidade, agora na capital paulista.

A empresa participa do Decolando com Guarulhos, iniciativa de apoio ao empreendedorismo da concessionária que administra o aeroporto internacional de São Paulo, a GRU Airport, em parceria com o Sebrae.

A proprietária da empresa, Teresinha Maria Dotto, afirma que investiu R$ 200 mil na ampliação. “Percebemos que hoje atendemos a um público das classes A e B, por isso estamos indo também para São Paulo."

A empresa começou a fornecer para o consórcio GRU, em janeiro deste ano, os serviços de coffee break e coquetel. "Essa atividade já contribuiu para faturarmos 20% mais no período", conta Teresinha.

Participar do projeto deve trazer outros benefícios, entre eles, capacitação na área financeira, em recursos humanos, processos, marketing e administração.

"Agora, estamos na fase de implementar o que aprendemos. Ganhamos não apenas por estarmos fornecendo para a GRU, mas também porque ampliamos os relacionamentos e melhoramos nossa estrutura na parte logística", diz Teresinha.

A concessionária não é o primeiro grande cliente do bufê de Teresinha, que já atendeu a Ambev, a Unimed e também participou da festa de ano-novo na Avenida Paulista.

Na opinião do professor de pós-graduação da FGV, Ricardo Teixeira, o projeto é o tipo de iniciativa que poderia ser chamada de ‘3G’. "É um ganha, ganha, ganha, três vezes", diz.

A pequena empresa é beneficiada, explica ele, porque qualifica seus processos com a orientação do Sebrae e da empresa parceira.

Para o grande negócio, "esse modelo também é sensacional por diversos motivos. Um deles é a própria questão da sustentabilidade da oferta, pois quando o fornecedor está perto você reduz a possibilidade de interferências, reduz custos e desenvolve a comunidade e a região como um todo". O terceiro aspecto, de acordo com Teixeira, seria o ganho do Sebrae, que cumpre sua função.

Projeto

Em 2013, o GRU Airport firmou convênio com o Sebrae para estimular o desenvolvimento de micro e pequenas empresas que atuam no entorno do aeroporto.

O objetivo é identificar potenciais fornecedores para o aeroporto e contribuir para a melhoria de gestão dos participantes.

Segundo Fernando Salles, diretor comercial do GRU Airport, a primeira fase contou com 53 empresas, que, no primeiro semestre de 2014, participaram de 273 cotações; os negócios envolvendo a parceria atingiram R$ 3,2 milhões.

Neste mês começou uma nova etapa, com outras 30 empresas, incluindo algumas que não necessariamente atendem as demandas da cadeia de valor da concessionária, mas que podem se transformar em fornecedoras no futuro.

"Quando a gente assumiu aqui, trabalhávamos com somente 1% de fornecedores de Guarulhos. Em 2013, esse número saltou para 6% e a expectativa é chegar a 16% em 2014", afirma Salles. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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São Paulo - Há uma série de benefícios para as pequenas empresas que passam a contar com grandes corporações em seu portfólio de clientes. O mais evidente deles, talvez, seja o crescimento.

Foi o que aconteceu com o Paris Buffet, que deixou de ser um negócio de Guarulhos e já planeja a abertura da segunda unidade, agora na capital paulista.

A empresa participa do Decolando com Guarulhos, iniciativa de apoio ao empreendedorismo da concessionária que administra o aeroporto internacional de São Paulo, a GRU Airport, em parceria com o Sebrae.

A proprietária da empresa, Teresinha Maria Dotto, afirma que investiu R$ 200 mil na ampliação. “Percebemos que hoje atendemos a um público das classes A e B, por isso estamos indo também para São Paulo."

A empresa começou a fornecer para o consórcio GRU, em janeiro deste ano, os serviços de coffee break e coquetel. "Essa atividade já contribuiu para faturarmos 20% mais no período", conta Teresinha.

Participar do projeto deve trazer outros benefícios, entre eles, capacitação na área financeira, em recursos humanos, processos, marketing e administração.

"Agora, estamos na fase de implementar o que aprendemos. Ganhamos não apenas por estarmos fornecendo para a GRU, mas também porque ampliamos os relacionamentos e melhoramos nossa estrutura na parte logística", diz Teresinha.

A concessionária não é o primeiro grande cliente do bufê de Teresinha, que já atendeu a Ambev, a Unimed e também participou da festa de ano-novo na Avenida Paulista.

Na opinião do professor de pós-graduação da FGV, Ricardo Teixeira, o projeto é o tipo de iniciativa que poderia ser chamada de ‘3G’. "É um ganha, ganha, ganha, três vezes", diz.

A pequena empresa é beneficiada, explica ele, porque qualifica seus processos com a orientação do Sebrae e da empresa parceira.

Para o grande negócio, "esse modelo também é sensacional por diversos motivos. Um deles é a própria questão da sustentabilidade da oferta, pois quando o fornecedor está perto você reduz a possibilidade de interferências, reduz custos e desenvolve a comunidade e a região como um todo". O terceiro aspecto, de acordo com Teixeira, seria o ganho do Sebrae, que cumpre sua função.

Projeto

Em 2013, o GRU Airport firmou convênio com o Sebrae para estimular o desenvolvimento de micro e pequenas empresas que atuam no entorno do aeroporto.

O objetivo é identificar potenciais fornecedores para o aeroporto e contribuir para a melhoria de gestão dos participantes.

Segundo Fernando Salles, diretor comercial do GRU Airport, a primeira fase contou com 53 empresas, que, no primeiro semestre de 2014, participaram de 273 cotações; os negócios envolvendo a parceria atingiram R$ 3,2 milhões.

Neste mês começou uma nova etapa, com outras 30 empresas, incluindo algumas que não necessariamente atendem as demandas da cadeia de valor da concessionária, mas que podem se transformar em fornecedoras no futuro.

"Quando a gente assumiu aqui, trabalhávamos com somente 1% de fornecedores de Guarulhos. Em 2013, esse número saltou para 6% e a expectativa é chegar a 16% em 2014", afirma Salles. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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