InFarm capta US$ 100 mi, embalada por boom de fazendas verticais
A agricultura vertical tem como foco o cultivo em ambientes internos controlados, reduzindo o desperdício e o uso de água e pesticidas
Mariana Fonseca
Publicado em 20 de junho de 2019 às 06h00.
Última atualização em 20 de junho de 2019 às 06h00.
A InFarm, uma startup de Berlim, informou que captou US$ 100 milhões para expandir fazendas verticais portáteis, impulsionada pelo contínuo interesse dos investidores no setor.
O novo investimento em dívidas e ações foi liderado pela Atomico, com sede em Londres, com o financiamento de empresas de capital de risco como Balderton Capital, Astanor Ventures, Cherry Ventures e TriplePoint Capital, segundo comunicado divulgado na terça-feira. A startup havia levantado cerca de US$ 34 milhões antes desta rodada.
A agricultura vertical tem como foco o cultivo em ambientes internos controlados, reduzindo o desperdício e o uso de água e pesticidas.
A InFarm usa pequenas prateleiras móveis de plantas que podem ficar em um corredor de supermercado ou em um depósito.
Os clientes da startup incluem redes de supermercados como Casino Guichard-Perrachon, Intermarché e Amazon Fresh na Europa, de acordo com da empresa.
O novo setor tem recebido uma enxurrada de investimentos. A empresa de entrega para supermercados britânica Ocado Group disse na segunda-feira que comprou uma participação de 58% na Jones Foods, a maior fazenda vertical operacional da Europa.
A Plenty, com sede em São Francisco, levantou US$ 200 milhões com o Vision Fund, controlado pelo SoftBank. O Google Ventures e o presidente do Uber Technologies, Dara Khosrowshahi, também investiram na startup de agricultura urbana Bowery Farming, de Nova York.
A InFarm foi fundada em Berlim, em 2013, por Erez Galonska, Osnat Michaeli e Guy Galonska e tem cerca de 250 funcionários. A empresa planeja iniciar operações no Reino Unido em setembro.