Empreendedores criam negócio que faz o supermercado por você
Ricardo Prelhaz e David Russell trouxeram ao país os pedidos online de compras de mercado. O negócio deu tão certo que o faturamento cresce de 30 a 40% por mês.
Mariana Fonseca
Publicado em 26 de fevereiro de 2016 às 09h46.
São Paulo – Você provavelmente é ou conhece alguém tão ocupado que nunca tem tempo para ir ao supermercado. Ou alguém que adoraria receber itens recorrentes em casa, como fraldas para os filhos, sem ir comprar toda semana. Ou, ainda, um idoso que tem dificuldades em se locomover – inclusive para o mercado. Esses clientes são justamente os que procuram a Carrinho em Casa, startup que registra pedidos online de compras e entrega em até duas horas na porta de casa. O serviço deu tão certo que a expectativa é faturar quatro milhões de reais em 2016.
Os idealizadores do empreendimento são o português Ricardo Prelhaz e o americano David Russell, que se conheceram enquanto faziam mestrado em Portugal. Enquanto Prelhaz tinha experiência em e-commerce, ocupando cargos em empresas como a Dafiti, Russell trabalhava no mercado financeiro.
Após algum tempo de amizade, os dois conversaram sobre trazer uma ideia vista nos Estados Unidos para o Brasil: o Instacart, modelo de pedidos online de compras lançado em 2012 e que estava dando muito certo por lá.
O mínimo produto viável (MVP) foi criado em maio de 2015, por meio da contratação de uma agência de desenvolvimento, e o negócio foi inaugurado em agosto do mesmo ano. Prelhaz conta que ele e o sócio apostaram mais na própria experiência, e não em algum estudo de mercado sobre o setor em que atuariam.
“A ideia era lançar o mais rápido possível e ver se haveria aceitação. Se desse certo, nos escalaríamos. Se não desse, começaríamos outra empresa”, resume. “Hoje, tudo é muito rápido no mundo do empreendedorismo . Se você não fizer agora, outra pessoa irá fazer.”
O primeiro bairro de atuação foi o Jardins, em São Paulo, onde os empreendedores moram. “No começo, quando surgia um pedido, eu mesmo vestia a camiseta da Carrinho em Casa, ia fazer as compras e entregava. Se surgia um outro pedido, meu sócio fazia a mesma coisa. Era uma coisa muito básica mesmo”, conta Prelhaz. Nas primeiras semanas, os pedidos ainda podiam ser contados nos dedos da mão.
Porém, o número de pedidos foi aumentando com o tempo, e a startup teve de contratar pessoas tanto para desenvolver o e-commerce internamente quanto para fazer as compras – os chamados “shoppers”. Ao todo, são oito membros na equipe (incluindo os dois sócios) e mais dez compradores.
Hoje, cerca de 1.800 usuários já usaram a plataforma e o negócio tem um faturamento mensal de 120 mil reais. Quase 40 bairros são atendidos, todos na cidade de São Paulo. Os campeões de pedidos são Jardim Paulista, Jardim Europa, Consolação, Moema e Pinheiros.
Como funciona?
O cliente entra no site da Carrinho em Casa, coloca seu CEP e vê quais são os supermercados cadastrados dentro do bairro indicado. Ele escolhe o estabelecimento e os produtos adicionados ao carrinho. Após a confirmação, o “shopper” mais próximo realiza as compras no supermercado e entrega o produto para o cliente em até duas horas (ou mais tarde, se o usuário desejar).
O prazo é um grande diferencial do negócio - segundo Prelhaz, isso é conseguido porque há um estudo de demanda em cada bairro e os compradores são alocados de acordo.
Outra vantagem é poder comprar em supermercados que não possuem um sistema online de pedidos, que é um processo mais conveniente e menos propenso a erros do que o de pedir pelo telefone, completa o empreendedor. Também é possível ver diversas opções de oferta na mesma plataforma, comparando supermercados ou olhando serviços complementares, como pet shops.
Hoje, a Carrinho em Casa tem parcerias com Casa Santa Luzia, Carrefour, Cobasi, Emporium São Paulo, Mambo, Mundo Verde e Quitanda. Negociações para incluir o grupo GPA, da rede Pão de Açúcar, estão em andamento.
Para financiar sua operação, a startup cobra um acréscimo de 5 a 10% em cada produto. Cada estabelecimento pode escolher se irá cobrir o valor (assim, os produtos na plataforma têm o mesmo preço do que no supermercado, o que pode aumentar as vendas) ou não (repassando o acréscimo ao consumidor final).
Expansão e planos
O faturamento da Carrinho em Casa cresce de 30 a 40% por mês, ressalta Prelhaz. Assim, as projeções para 2016 são ambiciosas: a ideia é fechar o ano com um faturamento acumulado de quatro milhões de reais, cadastrar dez mil clientes, ter 30 varejistas (mesmo que alguns ainda em negociação) e cobrir, além de toda a Grande São Paulo, outras quatro cidades: Belo Horizonte, Brasília, Curitiba e Rio de Janeiro. A expansão de área deve acompanhar a contratação de mais “shoppers”: o plano é ter entre 300 a 400 até o fim do ano.
Para isso, a startup também conta que pretende conseguir um investimento ainda este ano. As áreas favorecidas serão a de marketing, para divulgar mais o negócio; tecnologia, com a contratação de desenvolvedores para aprimorar o e-commerce e lançar aplicativos para Android e iOS; e também melhorar o app que os “shoppers” usam, integrando o Waze dentro da aplicação para sugerir o melhor caminho de entrega, por exemplo. A ideia é ter um serviço similar ao que o Uber pratica, mostrando os estabelecimentos e “shoppers” próximos.
Os pais de Alberto Saraiva, fundador da rede Habib’s, moravam em uma pequena aldeia de Portugal, chamada Veloza. Apesar de não passarem fome, viviam em uma casa sem geladeira, construída por pedra sobre pedra, com fogão à lenha. Procurando uma vida melhor, eles resolveram ir ao Brasil. A mãe de Saraiva estava grávida e decidiu embarcar no navio apenas depois que seu filho nascesse, em 1953 – por isso, Saraiva é português.
Sem emprego garantido, a experiência na capital de São Paulo foi dura. O pai de Saraiva resolveu se mudar para o interior, perto do Paraná, e lá revendia doces comprados na capital. Nas negociações, o filho era levado junto, e até participou de algumas. Aos 17 anos, Saraiva resolveu se mudar para São Paulo e tentar passar no curso de medicina. Ele estudava em uma escola estadual e fazia cursinho ao mesmo tempo. Um tempo depois a família resolveu acompanhá-lo, e eles moravam em uma casa no bairro do Pari, em cima de um boteco.
No terceiro ano de tentativa, Saraiva finalmente passou no vestibular. Seu pai, que administrava uma padaria, pagava os estudos. Até que, um dia, o futuro empreendedor de 20 anos descobriu que o pai tinha sido assassinado em um roubo no estabelecimento. Arrasado, Saraiva assumiu a padaria, mas a localização era ruim e os fornecedores o enganavam. Desabafando com um taxista, ouviu dele o que seu pai sempre dizia: nunca desistir. A partir daí, Saraiva se esforçou para entender mais do negócio. Colocou os preços lá embaixo, para atrair clientela. No fim, a padaria se tornou a melhor do bairro, e essa estratégia é usada ainda hoje no Habib’s. Saraiva passou um tempo conciliando diferentes comércios e a medicina, mas preferiu a primeira opção. Um dia, um senhor idoso veio pedir emprego ao empreendedor, contando que sabia fazer diversas comidas árabes. Saraiva contratou-o e aprendeu mais dessa culinária; em um papel, escreveu tudo que o brasileiro mais aceitava e usou sua filosofia do preço baixo. Em 1988, negociou um imóvel e abriu sua primeira unidade do Habib’s. Esse foi o começo da enorme rede de cozinha árabe.
Bill Hewlett (1913) e Dave Packard (1912) se conheceram ao estudar engenharia de rádios na Universidade de Stanford (Palo Alto, Califórnia), na década de 1930. Ambos tinham uma paixão por eletrônicos e por aventuras ao ar livre, o que fez com que virassem amigos rapidamente. Após um tempo afastados com o fim da faculdade – Hewlett foi para a pós-graduação e Packard tinha arranjado um emprego na General Electric–, os dois se reencontraram em Palo Alto e reacenderam a amizade.
Encorajados por um mentor a fundarem seu próprio negócio, os dois conseguiram 538 dólares de investimento. O montante foi usado para abrir um escritório na garagem de Packard, que tinha tamanho apenas para uma vaga de carro. Para decidir o nome da empresa, jogaram uma moeda. Hewlett ganhou e, então, a companhia ficou conhecida como Hewlett-Packard (HP).
A partir do local, os dois empreendedores fizeram desde equipamentos para a Segunda Guerra Mundial até computadores pessoais. Hoje, o jardim da casa possui uma placa fincada, que diz “O lugar de nascimento do Vale do Silício”.
Aos 16 anos, o jovem Henry Ford (1863) trocou uma vida pacata na fazenda dos pais pelo cargo de aprendiz em maquinaria em Detroit, nos Estados Unidos. Após anos trabalhando com itens como motores a vapor, solitário em uma grande cidade, ele foi contratado pela Edison Illumination Company.
Na companhia de Thomas Edison, ele subiu na hierarquia até se tornar engenheiro-chefe. Mesmo assim, Ford não se contentou apenas com uma boa carreira corporativa. Durante todo esse tempo, ele trabalhou em construir uma “carruagem que não era movida por cavalos”, tanto no fundo da sua casa quanto em um porão da companhia.
Em 1896, ele construiu o que chamava de “Ford Quadrycicle”. Seu protótipo atraiu investidores e Ford montou sua própria empresa, a Ford Motor Company. Um fato curioso é que o empreendedor sempre assustava os financiadores da empresa com suas atualizações nos modelos de automóveis da Ford – ainda que eles fossem um sucesso de venda.
O negócio também ficou famoso por incorporar o conceito de linha de montagem móvel em grande escala e, ao mesmo tempo, oferecer um salário que era o dobro da média do mercado – uma tática para fidelizar seus funcionários. Inventor prolífico, o empreendedor também registrou diversas patentes. Em 1922, metade dos carros nos Estados Unidos eram unidades do Model T, fabricado pela Ford.
Howard Schultz nasceu no Brooklyn em 1953, em Nova York, e morou em uma casa que era parte de um projeto habitacional do governo. Sua mãe era recepcionista e seu pai fazia diversos trabalhos temporários. Quando Schultz tinha sete anos, seu pai quebrou o tornozelo ao fazer uma entrega de fraldas. A assistência por invalidez era algo raro em trabalhos do tipo – nos meses seguinte, a família de Schultz não tinha recursos nem para pôr comida na mesa.
Até hoje, o empreendedor se lembra da imagem do pai sentado no sofá e sua perna com uma tala. A motivação de Schultz para ser bem sucedido é um tributo a ele, que morreu alguns anos depois do acidente.
No colegial, o futuro dono do Starbucks se esforçava nos esportes e acabou conseguindo uma bolsa para cursar a Northern Michigan University – ele foi o primeiro da sua família a ir para o ensino superior. Trabalhou na Xerox e depois na Hammarplast, em Seattle.
Na cidade, foi conhecer uma cafeteria chamada Starbucks, que estava pedindo muitas máquinas de café da empresa em que trabalhava. O encontro foi tão bem que Schultz virou diretor de marketing do negócio – o que incluía uma participação na Starbucks.
Em uma viagem a Milão, o empreendedor viu como a relação com as cafeterias era parte da vida dos italianos – e como muitos atendentes conheciam seus consumidores por nome. Ao voltar para os Estados Unidos, contou para os sócios da Starbucks a ideia de mudar a estratégia para esse tipo de serviço mais intimista.
Porém, seus colegas não concordaram e Schultz foi fundar seu próprio negócio. Em uma ironia do destino, algum tempo depois os mesmos sócios estavam vendendo a Starbucks. Schultz comprou as unidades do negócio, juntou-as com as da sua própria empresa e fundou seu império sob o nome Starbucks.
Com a aquisição do WhatsApp pelo Facebook, a história do seu fundador, Jan Koum, tornou-se mais conhecida. O empreendedor nasceu em um pequeno vilarejo na Ucrânia em 1976, sendo o único filho de uma dona de casa e um gerente de construção. Impulsionados pelo ambiente político instável e pelo sentimento antissemita, a família se mudou para Mountain View, na Califórnia – mas o pai de Koum faleceu antes de poder realizar a viagem.
Pela assistência governamental, o jovem Koum, de 16 anos, e sua mãe conseguiram um pequeno apartamento. Ela era babá e ele era responsável por limpar o chão de uma loja (além de cursar o colegial). Comprou seu primeiro computador aos 19 anos, e já tinha aprendido a usá-lo no ano anterior, comprando manuais usados de uma livraria.
Koum trabalhou por nove anos no Yahoo!, na área de anúncios – um trabalho que ele considera “depressivo”. Nele, porém, conheceu seu futuro parceiro de negócios: Brian Acton. Já com reservas financeiras, Koum saiu do Yahoo! e passou alguns anos em viagem. Em 2009, ele comprou um iPhone e desenvolveu um aplicativo de mensagens por estar frustrado com a proibição de ligações dentro da academia que frequentava e com o esquecimento frequente de sua senha no Skype, diz o Mashable. Seu tempo no Yahoo! também teria influenciado a decisão de não incluir anúncios no serviço.Quando o WhatsApp ainda não tinha se popularizado, Koum chamou Acton para ser seu sócio – nenhum dos dois tinha sido aceito numa vaga anunciada pelo Facebook. Alguns anos depois, o aplicativo dos dois se tornaria uma sensação, atraindo o interesse até mesmo da companhia que os havia recusado. Para assinar o contrato de aquisição do WhatsApp pelo Facebook, Koum escolheu o mesmo local onde ficava na fila para coletar os “food stamps” (uma espécie de vale-alimentação).
Joanne Rowling (1965) sempre gostou de ler. Sua paixão pela leitura influenciou sua escolha de carreira: aos seis anos, escreveu seu primeiro livro – “Rabbit”, a história de um coelho. Ela sempre soube que queria ser escritora, porém seus pais esperavam que ela tivesse uma carreira mais segura. J.K. Rowling se formou em letras clássicas.
Sete anos depois, a futura escritora passava por um período sombrio: divorciada, desempregada, com uma filha pequena para cuidar e “o mais pobre possível sem ser uma sem-teto”.
Em cafés, escrevia o rascunho de um livro enquanto seu bebê cochilava. Essa obra viria a ser o primeiro livro da série Harry Potter. Após completar o manuscrito, mandou-o para 12 editoras diferentes, e todas o recusaram. Até que, em 1996, a editora Bloomsbury fez uma oferta e publicou “Harry Potter e a Pedra Filosofal”.
Todos os livros da série foram best-sellers e Rowling é, hoje, uma das mulheres mais ricas do Reino Unido. Até hoje, J.K. Rowling é grata por sua época de fracasso – caso ela tivesse uma carreira estável, não teria tido incentivo suficiente para seguir o que realmente amava: escrever.
José Diniz (1964) é, hoje, dono de um dos maiores grupos educacionais do Nordeste. Sua carreira começou, porém, na função de engraxate.
De origem humilde, a família do futuro empreendedor se mudou da Paraíba para o Mato Grosso do Sul quando ele tinha oito anos de idade. Logo após chegar ao estado, Diniz começou a trabalhar como engraxate. Essa função não durou muito: ele descobriu que seus amigos faturavam mais vendendo laranjas, e embarcou nessa tentativa. O problema é que o empresário não sabia que as frutas tinham uma produção sazonal, e a tentativa foi em vão. Assim, resolveu vender picolés. E, assim, assumiu diversos trabalhos similares.
Quando Diniz tinha 14 anos, seus pais decidiram se mudar para Rondônia. "Eu queria fugir do status quo da pobreza, estudar", afirmou o presidente do grupo SER em palestra. Por isso, resolveu ir para Recife e estudou Direito na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Montou uma empresa de cobrança, seu primeiro negócio formal – e que acabou quebrando. Prestou concurso para ser magistrado e passou, depois de reprovações e de ter contraído tuberculose.
Alguns anos depois, em 1994, o empresário fez o que queria: criou um empreendimento educacional. Eram cursos preparatórios para concursos públicos, o embrião da SER Educacional. Em 2003, a empresa começou a oferecer cursos de graduação, pós-graduação e ensino técnico para estudantes de média e baixa renda, o que viria a ser o grande foco do grupo nos próximos anos.
Larry Ellison nasceu em 1944.Filho de mãe solteira, ele contraiu pneumonia quando tinha nove meses e foi adotado pelos tios de Chicago (Estados Unidos). Ellison nunca conheceu o pai biológico e só veria sua mãe biológica cinco décadas depois.
Ele não teve um contato muito forte com computadores na infância: só passou a conhecer mais sobre esse universo em sua segunda faculdade - ele tentou cursar duas vezes o ensino superior, em faculdades diferentes, e ambas as tentativas resultaram em desistência do curso.
Resolveu juntar o que tinha e se mudar para Berkeley, na Califórnia. Após anos pulando de emprego em emprego, em 1977 Larry Ellison criou sua primeira companhia, chamada Software Development Labs, após um investimento de 1,2 mil dólares. Ela se tornaria, alguns anos depois, a Oracle. A comercialização de hardware, softwares e bancos de dados chegou até mesmo a atrair a CIA, que virou cliente da empresa ainda quando ela tinha seu primeiro nome.
Essa trajetória, porém, não foi sempre crescente: perto da década de 90, Ellison quase perdeu tudo quando a Oracle entrou em falência. Depois de readequações na administração e nos produtos, o negócio se recuperou e passou a ser líder de mercado. A partir daí, a Oracle começou a fazer uma série de aquisições. Larry Ellison é o quinto homem mais rico do mundo, segundo ranking de 2015 da Forbes, ainda que tenha deixado de ser CEO da sua empresa no ano anterior ao da lista.
O estilista Ralph Lauren é conhecido principalmente pela sua marca Polo e por ser um ícone da moda. O mais novo de quatro filhos, ele nasceu em uma família de judeus da classe trabalhadora, no ano de 1939, e usava as roupas que seus irmãos já haviam usado.
Em uma entrevista, o empreendedor contou que escapava da vida ordinária com os filmes de sua infância e de sua adolescência. Atores como Gary Cooper o inspiraram muito em questão de estilo. No anuário de colegial, ele escreveu que “ser milionário” era um dos seus sonhos.
Lauren começou a trabalhar como vendedor na loja Brooks Brothers – ele chegou a cursar Administração, mas largou a faculdade no meio do curso. Ao assistir a uma partida de polo, teve a inspiração para o que viria a ser a Ralph Lauren: a alta sociedade da qual ele não fazia parte até então.Ele passou a desenhar gravadas coloridas, indo na contramão do tradicionalismo da época. Em um ano, vendeu o equivalente a 500 mil dólares. Esse foi o começo do império da marca Ralph Lauren, que hoje vai de roupas até fragrâncias e objetos de decoração.
Steve Jobs, ícone do empreendedorismo, nasceu no ano de 1955 em San Francisco, na Califórnia – uma área que logo seria conhecida como Vale do Silício.
Filho de dois estudantes, Jobs foi colocado para adoção quando nem nome tinha. Sua nova família era formada por uma contadora e um modificador de veículos. Ele, que se chamava Paul Jobs, ensinou o filho a montar e desmontar eletrônicos, um hobby que inspiraria muito o futuro fundador da Apple.
Na escola, Steve Jobs não se sentia motivado – um momento marcante, porém, foi quando conheceu o colega Steve Wozniak, que também se interessava por tecnologia.
Depois de entrar na faculdade, largá-la, conseguir uma vaga de designer de jogos na famosa Atari e realizar uma viagem espiritual pela Índia, Jobs e Wozniack se reencontraram.
Os dois colegas usaram a garagem da casa de infância de Steve Jobs para fundar a Apple Computer, em 1976 – ainda que Wozniack afirme que nada foi realmente desenvolvido lá. O investimento inicial foi obtido com a venda de uma Kombi, por parte de Jobs, e de uma calculadora HP, por parte de Wozniak.
Esse foi o começo da história de um empreendedor que rendeu muitas polêmicas e que revolucionou o mercado da tecnologia. Confira algumas frase de Steve Jobs para se inspirar.