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Empreendedora brasileira vence disputa do Google

O Google anunciou o nome de 11 empresas emergentes lideradas por mulheres, que apresentarão projetos à investidores, entre as quais está uma brasileira

Google: ao todo, as iniciativas selecionadas fizeram parte de um grupo inicial de 450, de 40 países diferentes (Justin Sullivan/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2015 às 16h52.

San Francisco (EUA) - O Google anunciou nesta quarta-feira o nome de 11 empresas emergentes lideradas por mulheres, que apresentarão seus projetos no Vale do Silício à investidores em dezembro, entre as quais está uma empreendedora brasileira.

Ao todo, as iniciativas selecionadas fizeram parte de um grupo inicial de 450, de 40 países diferentes, na primeira competição deste tipo que foi realizada pelo Google.

Os critérios de seleção exigiam que entre os fundadores houvesse ao menos uma mulher, que que as empresas emergentes estivessem planificando a denominada série A de financiamento, com intenção de arrecadar entre US$ 1 milhão e US$ 5 milhões.

A apresentação para investidores acontecerá em 9 de dezembro, na cidade de San Francisco.

"Estou muito impressionada com o nível dos talentos que foram revelados nesta competição", disse à Agência Efe, Mary Groove, diretora da divisão do Google para Empreendedores.

Entre as vencedoras, estão cinco empresas americanas, uma do Brasil, além de outras de Canadá, Israel, México e Reino Unido.

Empreendedora paulista, de 35 anos, Luciana Caletti, junto com dois sócios, criou o "I Love Mondays" (Eu Amo as Segundas-Feiras), que ajuda as pessoas que estão procurando emprego a conhecer realmente como é o ambiente nas empresas que estão pensando em trabalhar, a partir de avaliações anônimas de funcionários atuais.

"Nosso sonho é conseguir uma maior transparência no mercado de trabalho", disse à Efe a brasileira.

A ideia é conseguir replicar a plataforma em outros países, dizendo que, as pessoas não só buscam um bom salário, mas também um lugar agradável.

"Essa expectativa de felicidade no trabalho é algo relativamente novo" disse Luciana Caletti.

Além disso, há iniciativas de desenvolvimento de ferramentas financeiras para idosos, plataformas para facilitar a comunicação entre os diferentes participantes de um projeto de construção, projetos de inteligência artificial, soluções de comércio eletrônico, plataformas que seguem a Bolsa e ajudam a tomar decisões, criação de histórias permanentes sobre objetos de luxo, de correção de inglês para pessoas não-nativas em emails e outros documentos, além de aplicativo que apaga SMS enviados antes que o destinatário os receba.

Um relatório de 2014 do Centro para o Empreendimento da Universidade de Babson, em Massachusetts, apontou que as empresas que o executivo-chefe era uma mulher receberam só 3% do capital de risco entre 2011 e 2013, o que equivale a US$ 1,5 bilhão, em US$ 50,8 bilhões.

"As mulheres têm um problema de acesso ao capital de risco. Com este evento o que buscamos é conectar às empreendedoras com os investidores e fomentar uma mentalidade que inclua a todos", disse Mary Groove.

San Francisco (EUA) - O Google anunciou nesta quarta-feira o nome de 11 empresas emergentes lideradas por mulheres, que apresentarão seus projetos no Vale do Silício à investidores em dezembro, entre as quais está uma empreendedora brasileira.

Ao todo, as iniciativas selecionadas fizeram parte de um grupo inicial de 450, de 40 países diferentes, na primeira competição deste tipo que foi realizada pelo Google.

Os critérios de seleção exigiam que entre os fundadores houvesse ao menos uma mulher, que que as empresas emergentes estivessem planificando a denominada série A de financiamento, com intenção de arrecadar entre US$ 1 milhão e US$ 5 milhões.

A apresentação para investidores acontecerá em 9 de dezembro, na cidade de San Francisco.

"Estou muito impressionada com o nível dos talentos que foram revelados nesta competição", disse à Agência Efe, Mary Groove, diretora da divisão do Google para Empreendedores.

Entre as vencedoras, estão cinco empresas americanas, uma do Brasil, além de outras de Canadá, Israel, México e Reino Unido.

Empreendedora paulista, de 35 anos, Luciana Caletti, junto com dois sócios, criou o "I Love Mondays" (Eu Amo as Segundas-Feiras), que ajuda as pessoas que estão procurando emprego a conhecer realmente como é o ambiente nas empresas que estão pensando em trabalhar, a partir de avaliações anônimas de funcionários atuais.

"Nosso sonho é conseguir uma maior transparência no mercado de trabalho", disse à Efe a brasileira.

A ideia é conseguir replicar a plataforma em outros países, dizendo que, as pessoas não só buscam um bom salário, mas também um lugar agradável.

"Essa expectativa de felicidade no trabalho é algo relativamente novo" disse Luciana Caletti.

Além disso, há iniciativas de desenvolvimento de ferramentas financeiras para idosos, plataformas para facilitar a comunicação entre os diferentes participantes de um projeto de construção, projetos de inteligência artificial, soluções de comércio eletrônico, plataformas que seguem a Bolsa e ajudam a tomar decisões, criação de histórias permanentes sobre objetos de luxo, de correção de inglês para pessoas não-nativas em emails e outros documentos, além de aplicativo que apaga SMS enviados antes que o destinatário os receba.

Um relatório de 2014 do Centro para o Empreendimento da Universidade de Babson, em Massachusetts, apontou que as empresas que o executivo-chefe era uma mulher receberam só 3% do capital de risco entre 2011 e 2013, o que equivale a US$ 1,5 bilhão, em US$ 50,8 bilhões.

"As mulheres têm um problema de acesso ao capital de risco. Com este evento o que buscamos é conectar às empreendedoras com os investidores e fomentar uma mentalidade que inclua a todos", disse Mary Groove.

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