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Como analisar os demonstrativos financeiros da sua empresa

Especialista Rodrigo Zeidan explica quais são os pontos que não devem ser deixados de lado

Montagem de óculos com números (Divulgação/Imovelweb)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2013 às 09h24.

Como analisar os demonstrativos financeiros da minha empresa?

Respondido por Rodrigo Zeidan, especialista em finanças

A análise de demonstrativos financeiros e contábeis é mais uma arte do que ciência. Muitas empresas, mesmo grandes, costumam ignorar informações relevantes dos demonstrativos financeiros, o que mostra que não existe somente uma forma simples e direta de fazer a análise.

Este não é um problema exclusivo dos pequenos empresários. Uma das principais reclamações em reuniões de conselhos de administração de grandes empresas norte-americanas é a de que os sumários executivos dos indicadores financeiros entregues aos conselheiros são muito extensos, áridos e pouco informativos.

Como as pequenas e médias empresas são menos complexas (mas não menos complicadas), o ideal é se concentrar, em um primeiro momento, em poucos indicadores-chaves de desempenho da empresa.

Uma empresa de comércio deveria, por exemplo, focar em indicadores que fornecessem informações sobre o desempenho do negócio-chave da empresa, como giro do ativo, do estoque, e ciclos econômicos e financeiros.

Uma empresa de serviços, por sua vez, pode usar indicadores ligados à produtividade, como margens bruta e líquida e retorno sobre patrimônio líquido. Em todos os casos, indicadores sobre o fluxo de caixa são necessários, assim como entender o perfil de endividamento.

Nenhuma empresa tem como utilizar de forma eficiente a maioria dos indicadores disponíveis, já que são centenas. Concentre-se em alguns e, ao longo do tempo, ajuste-os para não cair na armadilha de dar foco permanente a poucos indicadores – afinal a empresa é um organismo que evolui e, portanto, a análise financeira deve seguir esses passos.

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A análise de demonstrativos financeiros e contábeis é mais uma arte do que ciência. Muitas empresas, mesmo grandes, costumam ignorar informações relevantes dos demonstrativos financeiros, o que mostra que não existe somente uma forma simples e direta de fazer a análise.

Este não é um problema exclusivo dos pequenos empresários. Uma das principais reclamações em reuniões de conselhos de administração de grandes empresas norte-americanas é a de que os sumários executivos dos indicadores financeiros entregues aos conselheiros são muito extensos, áridos e pouco informativos.

Como as pequenas e médias empresas são menos complexas (mas não menos complicadas), o ideal é se concentrar, em um primeiro momento, em poucos indicadores-chaves de desempenho da empresa.

Uma empresa de comércio deveria, por exemplo, focar em indicadores que fornecessem informações sobre o desempenho do negócio-chave da empresa, como giro do ativo, do estoque, e ciclos econômicos e financeiros.

Uma empresa de serviços, por sua vez, pode usar indicadores ligados à produtividade, como margens bruta e líquida e retorno sobre patrimônio líquido. Em todos os casos, indicadores sobre o fluxo de caixa são necessários, assim como entender o perfil de endividamento.

Nenhuma empresa tem como utilizar de forma eficiente a maioria dos indicadores disponíveis, já que são centenas. Concentre-se em alguns e, ao longo do tempo, ajuste-os para não cair na armadilha de dar foco permanente a poucos indicadores – afinal a empresa é um organismo que evolui e, portanto, a análise financeira deve seguir esses passos.

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