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Anjos brasileiros estão em busca de investimentos

Destaque da 10ª edição do Seed Forum, da Finep, foi a participação dos investidores anjos, categoria que ganha força no Brasil

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Quem são os investidores anjos? (Stock.xchng)

Quem são os investidores anjos? (Stock.xchng)

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Daniela Moreira

Publicado em 21 de junho de 2011 às, 15h51.

São Paulo – Mais de 50 investidores anjo se reuniram nesta terça-feira (21/06) no 10º Seed Forum Finep, evento promovido na sede da BM&FBovespa, em São Paulo, com um objetivo comum: encontrar empresas para investir.

São, em sua maioria, ex-empreendedores e executivos de sucesso, que acumularam patrimônio e experiência e agora buscam novos negócios para apoiar com capital e conselhos.

A categoria, que tem ampla representatividade em países em que o mercado de capital de risco é mais maduro, começa a ganhar força no Brasil. 

“No Brasil, muitos anjos ainda têm medo de mostrar a cara, mas com a multiplicação no número de investidores deste tipo, essa barreira começa a ser quebrada”, opina Cassio Spina,  diretor da São Paulo  Anjos, associação que reúne 45 investidores anjo.

Eles investem individualmente ou em conjunto em negócios em fase inicial de desenvolvimento, mas com alto potencial de crescimento. “Investindo em conjunto, o risco é diluído”, justifica Spina. O valor dos aportes é de, em média, R$ 600 mil por empresa, podendo variar para cima ou para baixo dependendo do perfil de cada negócio.

Durante o Seed Forum, 15 startups apresentaram seus projetos a estes potenciais investidores. Cada uma delas está em busca de até R$ 2 milhões em recursos para fazer seu negócio decolar.

“Esta é a primeira vez que trazemos investidores anjos para o evento. É uma categoria que está se tornando cada vez mais representativa no Brasil”, diz Rochester Gomes da Costa, chefe da área de investimentos do departamento de capital semente da Finep, uma das organizadoras do evento, que também contou com a participação de representantes de fundos de capital semente, que investes em negócios em estágio inicial.

Segundo Costa, uma das vantagens de ter um investidor anjo a bordo é que ele normalmente traz uma bagagem mais prática para ajudar na gestão do negócio. “O investidor tradicional, muitas vezes, tem um perfil mais técnico ou acaba ficando muito fechado no seu universo”, justifica.

A iniciativa foi promovida em conjunto pela Finep, pelo Cietec – incubadora de negócios tecnológicos – e pelo Instituto Educacional BM&FBovespa, que ajuda a capacitar jovens empresas para que elas possam financiar seu crescimento via investimentos privados e, no futuro, cogitar abrir o capital na bolsa de valores.

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