PME

6 dicas para reduzir prejuízos com fraudes na sua loja virtual

Saiba como correr menos riscos na hora de aprovar pedidos sem sacrificar a experiência de compra do seu cliente

Mão tocando o teclado do computador (Stock.xchng)

Mão tocando o teclado do computador (Stock.xchng)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de setembro de 2011 às 14h44.

São Paulo - Os prejuízos de uma loja virtual com fraudes são de, em média, 4% do faturamento, segundo a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico. Prevenir-se de golpes é obrigação do lojista online – já que ele arca com o prejuízo. 

Especialista em identificar fraudes no comércio eletrônico, a ClearSale atende desde varejistas de grande porte, como Americanas.com, Submarino e Extra, até pequenas e médias empresas interessadas em proteger o seu negócio. 

Confira, a seguir, dicas do sócio e diretor da empresa, Bernardo Lustosa, para correr menos riscos na hora de aprovar pedidos sem sacrificar a experiência de compra do seu cliente:

1. Verifique as transações

O primeiro passo para evitar prejuízos é saber quem está comprando. O vendedor deve estabelecer mecanismos para garantir que o comprador é mesmo o legítimo dono do cartão de crédito utilizado. “O lojista tem que saber que a responsabilidade é dele. O banco só vê se o cartão existe e se tem saldo. Se um terceiro estiver utilizando aquele cartão, o prejuízo é da loja. Muitos varejistas quebram por causa disso”, diz o especialista.

2. Prepare-se para as datas de pico

Em datas sazonais, as empresas precisam estar preparadas para atender e aprovar pedidos com rapidez.  “No Natal, as consultas quase dobram. Os pedidos bons aumentam muito, mas os fraudadores não se multiplicam, por isso também é preciso ter flexibilidade para reagir a essas mudanças de cenário”, explica Lustosa.

3. Não burocratize a venda

O processo de aprovação de uma compra deve ser rápido ou o cliente poderá desistir no meio. “Pesquisas mostram que a cada clique a mais que o cliente tem que dar na hora de concluir o processo, 50% das vendas se perdem”, destaca o executivo. É importante que os bons clientes não sejam penalizados pelos fraudadores. 


4. Monitore as reprovações

Quando adota uma política muito severa para aprovação de pedidos, a loja pode acabar espantando clientes. “Quando você nega muito, você perde vendas”, explica Lustosa. Por isso é importante ficar atento ao número de reprovações e tentar reduzi-lo ao máximo. “Já tivemos casos em que o índice de cancelamento caiu de 15% para 4%. Tudo isso é receita perdida”, destaca o especialista. Além de perder vendas praticamente garantidas, a loja pode causar um dano irreparável à sua reputação. “O cliente insatisfeito fala mal para os outros”, alerta Lustosa.

5. Seja ágil na entrega

A rapidez na entrega é fundamental para garantir a boa experiência. Portanto, mais uma vez, a dica é tomar as providências necessárias para que o processo de checagem não interfira na logística. “Entregar dentro do prazo é o que estabelece uma relação de confiança com o cliente. Em datas comemorativas, isso é ainda mais crítico”, enfatiza o executivo.

6. Terceirize processos

Manter um departamento antifraude dentro de casa pode ter custos altos demais para um negócio, especialmente aqueles que estão começando. Terceirizar o processo para especialistas reduz os custos e aumenta a eficácia do processo, segundo Lustosa. “Cruzamos dados da nossa base e isso permite com que tenhamos um universo maior para comparação. Se um cliente comprou do Submarino e foi bom pagador, as chances de que dê um calote no pequeno comerciante são menores”, exemplifica o executivo. Para garantir o acesso ao serviço às pequenas e médias lojas online, a ClearSale oferece planos flexíveis e até pré-pagos.

Acompanhe tudo sobre:e-commerceFraudesPequenas empresas

Mais de PME

ROI: o que é o indicador que mede o retorno sobre investimento nas empresas?

Qual é o significado de preço e como adicionar valor em cima de um produto?

O que é CNAE e como identificar o mais adequado para a sua empresa?

Design thinking: o que é a metodologia que coloca o usuário em primeiro lugar

Mais na Exame