5 maneiras de fazer seus funcionários mais felizes
Flexibilidade de horários e vestimenta e tempo livre para inovar estão entre os incentivos que as empresas oferecem a seus funcionários
Da Redação
Publicado em 1 de novembro de 2011 às 10h28.
São Paulo – Em um ambiente de forte competição por talentos, pequenas empresas muitas vezes enfrentam dificuldades para fazer frente aos salários e benefícios oferecidos pelos gigantes do mercado. Mas é possível incentivar os funcionários com medidas simples, que além de deixar o dia a dia da empresa mais agradável, podem aumentar a produtividade e a capacidade de inovação do seu negócio.
Conheça, a seguir, práticas adotadas por empresas de pequeno e médio porte para fazer seus funcionários mais felizes:
1.Reconheça
Trimestralmente, o Peixe Urbano faz uma pesquisa de clima para medir a satisfação dos funcionários. “Estamos crescendo em ritmo acelerado e consideramos importante avaliar como isso afeta os nossos funcionários”, explica Maria Fernanda, diretora de gente e gestão.
Como parte do processo de avaliação, a empresa decidiu identificar, na última edição, aqueles funcionários que melhor refletiam os valores da companhia, de acordo com seus próprios pares. Os cinco nomes mais votados foram reconhecidos por meio de um vídeo em que os gestores da companhia ressaltavam suas qualidades.
Segundo Maria Fernanda, prêmios “simbólicos”, como ingressos para cinema e shows e créditos para serem usados em compras no Peixe Urbano, fazem parte de política de recompensa da empresa, mas o fator mais importante é o reconhecimento. “O principal e colocar o profissional em evidencia e a mostrar que ele faz a diferença”, diz.
2.Premie
Reconhecimento é bom, mas, acompanhando de um bônus, é ainda melhor. Todos os anos, a Beneficência Portuguesa, de São Paulo, presenteia os 1,3 mil médicos e assistentes que fazem parte da equipe do hospital no Dia do Médico. “É uma maneira de dizer que estamos gratos e que estamos aqui para cuidar deles”, diz Cida Papai, gerente comercial do hospital.
Neste ano, a instituição presenteou seus funcionários com uma caixa da Viva! Experiências, que dava direito a uma degustação à escolha de cada presenteado. “No passado, promovemos shows e coquetéis, mas a agenda do medico é muito corrida, era difícil de juntar todos. Queríamos dar um presente que ele pudesse curtir com a família”, conta Cida. A ação foi um sucesso. “O entusiasmo foi geral, todos ficaram comentando pelos corredores em qual degustação iriam.”
3.Dialogue
Quando os funcionários estão por dentro das estratégias da empresa, se sentem mais motivados a abraçar as decisões e fazê-las acontecer. A cada 15 dias, todos os funcionários do Peixe Urbano se reúnem com um dos sócios para um “Papo de Peixe”, um bate papo informal para discutir as últimas novidades e estratégias da empresa. Julio Vasconcelos, o CEO da empresa, está presente sempre que possível e conduz pessoalmente a conversa com os funcionários, que também envolve convidados externos. As reuniões são programadas para terminar sempre com um happy hour. “A diversão é um dos princípios da empresa”, explica Maria Fernanda.
4.Dê liberdade
Outro elemento que faz parte da cultura do Peixe Urbano é dar liberdade aos funcionários para fazer seus horários e se vestir como quiserem. Segundo Maria Fernanda, a política ajuda a manter o ambiente informal, criativo e produtivo. “Queremos construir um ambiente de trabalho divertido, agradável e com foco em resultados e não em regras”, explica.
Em áreas que independem do horário comercial, os funcionários tem total liberdade para fazer seus horários. “Internet não para nunca, as pessoas estão sempre ligadas”, justifica a gestora. Mesmo para as áreas que requerem um horário mais rígido, há margem para escolha. “O pessoal de atendimento ao cliente, por exemplo, pode entrar entre 8h e 11h”, diz Maria Fernanda. “As pessoas podem fazer seu horário. Trabalhamos com a entrega e a responsabilidade”, acrescenta.
Já no quesito guarda-roupa, a flexibilidade é total. “As pessoas podem se vestir como quiserem. Tem gente que vem de bermuda e chinelo. Somos ‘casual everyday’”, brinca.
5.Envolva
Envolver os colaboradores nos processos de inovação da companhia é uma maneira de permitir que eles desenvolvam o próprio potencial criativo e, ao mesmo, tempo, colaborem para o sucesso do negócio. Todas as sextas feiras, os funcionários do portal Minha Vida param o que estiverem fazendo para se dedicar a pensar em ideias inovadoras.
“Eles têm um dia inteiro livre para trabalhar em interesses pessoais, de maneira que isso se reverta em resultados à empresa”, explica Gomér Gonzaga, gerente de gente e gestão. Os 60 funcionários da companhia se reúnem em times de trabalho, de acordo com os interesses e afinidades de cada um. Juntos, eles fazem “brainstorms” e trabalham em ideias que, posteriormente, são apresentadas aos sócios da empresa.
O projeto, conhecido como Ideia Day, rende frutos que podem ir de um novo recurso para o portal até mudanças em processos internos da companhia. “Nosso funcionário tem liberdade para fazer acontecer. Tudo é feito com rapidez e transparência”, diz a gestora.
A startup Bougue está inaugurando um programa similar de incentivo à inovação, com um ingrediente extra: a competição. Trimestralmente, os funcionários da empresa (que ainda conta com um time reduzido, de apenas sete pessoas) são divididos em duas equipes, que trabalham uma vez por semana em uma proposta de melhoria no modelo de negócios da empresa. As equipes contam com mentoring dos co-fundadores da startup para desenvolver a ideia.
Após três meses, o time “vencedor” é escolhido. Além de ter a ideia implementada, os ganhadores recebem pequenos incentivos, como bônus em dinheiro ou viagens. “O premio não é o foco, é só um extra“, diz Fernando Canuto, fundador do negócio. Outra política adotada pela jovem empresa é reservar uma hora por dia para os funcionários dedicarem a projetos pessoais. “É diferente do ambiente corporativo. Queremos trabalhar as competências do nosso time”, justifica o empreendedor.
São Paulo – Em um ambiente de forte competição por talentos, pequenas empresas muitas vezes enfrentam dificuldades para fazer frente aos salários e benefícios oferecidos pelos gigantes do mercado. Mas é possível incentivar os funcionários com medidas simples, que além de deixar o dia a dia da empresa mais agradável, podem aumentar a produtividade e a capacidade de inovação do seu negócio.
Conheça, a seguir, práticas adotadas por empresas de pequeno e médio porte para fazer seus funcionários mais felizes:
1.Reconheça
Trimestralmente, o Peixe Urbano faz uma pesquisa de clima para medir a satisfação dos funcionários. “Estamos crescendo em ritmo acelerado e consideramos importante avaliar como isso afeta os nossos funcionários”, explica Maria Fernanda, diretora de gente e gestão.
Como parte do processo de avaliação, a empresa decidiu identificar, na última edição, aqueles funcionários que melhor refletiam os valores da companhia, de acordo com seus próprios pares. Os cinco nomes mais votados foram reconhecidos por meio de um vídeo em que os gestores da companhia ressaltavam suas qualidades.
Segundo Maria Fernanda, prêmios “simbólicos”, como ingressos para cinema e shows e créditos para serem usados em compras no Peixe Urbano, fazem parte de política de recompensa da empresa, mas o fator mais importante é o reconhecimento. “O principal e colocar o profissional em evidencia e a mostrar que ele faz a diferença”, diz.
2.Premie
Reconhecimento é bom, mas, acompanhando de um bônus, é ainda melhor. Todos os anos, a Beneficência Portuguesa, de São Paulo, presenteia os 1,3 mil médicos e assistentes que fazem parte da equipe do hospital no Dia do Médico. “É uma maneira de dizer que estamos gratos e que estamos aqui para cuidar deles”, diz Cida Papai, gerente comercial do hospital.
Neste ano, a instituição presenteou seus funcionários com uma caixa da Viva! Experiências, que dava direito a uma degustação à escolha de cada presenteado. “No passado, promovemos shows e coquetéis, mas a agenda do medico é muito corrida, era difícil de juntar todos. Queríamos dar um presente que ele pudesse curtir com a família”, conta Cida. A ação foi um sucesso. “O entusiasmo foi geral, todos ficaram comentando pelos corredores em qual degustação iriam.”
3.Dialogue
Quando os funcionários estão por dentro das estratégias da empresa, se sentem mais motivados a abraçar as decisões e fazê-las acontecer. A cada 15 dias, todos os funcionários do Peixe Urbano se reúnem com um dos sócios para um “Papo de Peixe”, um bate papo informal para discutir as últimas novidades e estratégias da empresa. Julio Vasconcelos, o CEO da empresa, está presente sempre que possível e conduz pessoalmente a conversa com os funcionários, que também envolve convidados externos. As reuniões são programadas para terminar sempre com um happy hour. “A diversão é um dos princípios da empresa”, explica Maria Fernanda.
4.Dê liberdade
Outro elemento que faz parte da cultura do Peixe Urbano é dar liberdade aos funcionários para fazer seus horários e se vestir como quiserem. Segundo Maria Fernanda, a política ajuda a manter o ambiente informal, criativo e produtivo. “Queremos construir um ambiente de trabalho divertido, agradável e com foco em resultados e não em regras”, explica.
Em áreas que independem do horário comercial, os funcionários tem total liberdade para fazer seus horários. “Internet não para nunca, as pessoas estão sempre ligadas”, justifica a gestora. Mesmo para as áreas que requerem um horário mais rígido, há margem para escolha. “O pessoal de atendimento ao cliente, por exemplo, pode entrar entre 8h e 11h”, diz Maria Fernanda. “As pessoas podem fazer seu horário. Trabalhamos com a entrega e a responsabilidade”, acrescenta.
Já no quesito guarda-roupa, a flexibilidade é total. “As pessoas podem se vestir como quiserem. Tem gente que vem de bermuda e chinelo. Somos ‘casual everyday’”, brinca.
5.Envolva
Envolver os colaboradores nos processos de inovação da companhia é uma maneira de permitir que eles desenvolvam o próprio potencial criativo e, ao mesmo, tempo, colaborem para o sucesso do negócio. Todas as sextas feiras, os funcionários do portal Minha Vida param o que estiverem fazendo para se dedicar a pensar em ideias inovadoras.
“Eles têm um dia inteiro livre para trabalhar em interesses pessoais, de maneira que isso se reverta em resultados à empresa”, explica Gomér Gonzaga, gerente de gente e gestão. Os 60 funcionários da companhia se reúnem em times de trabalho, de acordo com os interesses e afinidades de cada um. Juntos, eles fazem “brainstorms” e trabalham em ideias que, posteriormente, são apresentadas aos sócios da empresa.
O projeto, conhecido como Ideia Day, rende frutos que podem ir de um novo recurso para o portal até mudanças em processos internos da companhia. “Nosso funcionário tem liberdade para fazer acontecer. Tudo é feito com rapidez e transparência”, diz a gestora.
A startup Bougue está inaugurando um programa similar de incentivo à inovação, com um ingrediente extra: a competição. Trimestralmente, os funcionários da empresa (que ainda conta com um time reduzido, de apenas sete pessoas) são divididos em duas equipes, que trabalham uma vez por semana em uma proposta de melhoria no modelo de negócios da empresa. As equipes contam com mentoring dos co-fundadores da startup para desenvolver a ideia.
Após três meses, o time “vencedor” é escolhido. Além de ter a ideia implementada, os ganhadores recebem pequenos incentivos, como bônus em dinheiro ou viagens. “O premio não é o foco, é só um extra“, diz Fernando Canuto, fundador do negócio. Outra política adotada pela jovem empresa é reservar uma hora por dia para os funcionários dedicarem a projetos pessoais. “É diferente do ambiente corporativo. Queremos trabalhar as competências do nosso time”, justifica o empreendedor.