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5 maneiras de conquistar seus clientes pelo celular

Ligação é ultrapassada? Devo insistir para que o cliente fique recebendo mensagens? Veja como ser um mestre nas vendas pelo telefone celular

Jovens usam celular: usar aplicativos é um movimento natural na ampliação de canais de atendimento aos clientes (thinkstock)

Mariana Fonseca

Publicado em 12 de novembro de 2015 às 09h04.

São Paulo – Aprofundar o relacionamento com os consumidores. Fortalecer a marca. Comercializar mais produtos ou serviços. Ter um pós-venda mais efetivo. Essas são algumas das atividades que podem ser feitas por meio do celular , aproveitando a atenção que os clientes dão ao aparelho no seu dia a dia.

“É preciso entrar nessa nova onda da comunicação e dos negócios. Centenas de empresas e de empreendedores vivem somente de negócios na internet hoje”, afirma o especialista em vendas Marcelo Ortega. “O WhatsApp, por exemplo, é usado para trocar informações entre fornecedores e clientes, entre equipes externas e internas e também para manter o relacionamento com clientes ativos e potenciais."

Usar o celular para trabalhar divulgação e vendas se tornou uma opção não só pelo tempo que os consumidores passam olhando para os aparelhos, mas também pelo aspecto financeiro. O custo de divulgação do negócio diminui muito, já que as ferramentas são bem mais acessíveis do que a publicidade usual, afirma Ariadne Mecate, consultora de marketing do Sebrae de São Paulo.

Ao mesmo tempo, o empreendedor deve evitar fazer ligações e usar aplicativos apenas por impulso. “Isso tem que fazer parte de uma estratégia, ou seja, ter um objetivo”, explica Ariadne. As ferramentas também não mudam o fato de que a abordagem é fundamental. “O vendedor deve mostrar ao consumidor que o produto é também uma prestação de serviço, algo que irá ajudá-lo. Quem faz esse contato precisa identificar qual valor agregado leva ao seu cliente”, afirma Denis Santini, sócio da MD Comunicação e especialista em relacionamento com o consumidor.

Usar WhatsApp, Messenger, Viber e Skype, apenas para citar algumas possibilidades, é um movimento natural na ampliação de canais de atendimento aos clientes. Para passar do atendimento à conquista, porém, é preciso preparar-se. Veja, a seguir, cinco conselhos dos especialistas para arrasar ao se relacionar com seus consumidores pelo telefone celular:

1. Ligação é ultrapassada? Depende do seu cliente

Segundo os três especialistas, a ligação telefônica não é, necessariamente, um meio já ultrapassado. Isso porque o primeiro passo para conquistar seu cliente é saber por qual meio ele prefere ser contatado e colocar isso no cadastro de consumidores da sua loja. “Não existe um melhor meio, em termos absolutos. O grande desafio é entender o perfil do seu consumidor e como ele gosta de se relacionar”, explica Santini.

Isso permite que você possa saber em quais redes sociais você deveria estar presente e, assim, pensar na melhor forma de abordagem. “É legal segmentar sua base de clientes e, a partir daí, preparar uma estratégia de contato”, afirma Ariadne.

“Não cabe ligar para um consumidor que eu nem conheço, porque não sei se ele tem interesse no produto. É gastar dinheiro à toa, dos dois lados. Por outro lado, retomar o contato com um cliente importante pelo WhatsApp pode esfriar a relação”, completa Ortega.

O melhor contato, às vezes, pode ser uma mistura de várias ferramentas. Santini lembra que é possível usar mais de um meio de comunicação para atender um consumidor. "Por exemplo, você começa a venda por e-mail, depois passa ao SMS e, por fim, há uma ligação telefônica. Vemos uma soma de pontos de relacionamentos, não uma substituição."

2. Saiba os limites para não ser inconveniente

O empreendedor que pretende incluir o celular na sua estratégia de venda deve tomar cuidado para não ir além do limite e se tornar inconveniente para o cliente. Ariadne recomenda pedir autorização ao cliente na hora de estabelecer um contato, além de perguntar o horário em que ele gostaria de ser atendido. “Caso contrário, uma ação que pretende prospectar consumidores pode ter o efeito inverso”, explica. “Você vira uma empresa chata e extrapola o limite da individualidade e da privacidade. Tenha bom senso e um bom planejamento.”

Na mesma linha, Santini recomenda começar a se relacionar com a base que você já conhece – ou seja, quem já passou pelo seu negócio. “Você não deve comprar um banco de telefones e mandar mensagens, até por questões éticas. Pegue clientes da própria base e sugira esse novo canal de relacionamento. Também é possível trabalhar com indicações de novos contatos pelos próprios clientes, em troca de um benefício. Isso já existia no telefone e está migrando para os aplicativos de mensagens.”

3. Seja uma via de mão dupla: responda seus clientes

Do mesmo jeito que você faz ações pelo celular, o cliente também pode contatá-lo a qualquer hora. Não adianta só anunciar: é preciso responder, e rápido. “Se o cliente manda uma mensagem no sábado, não adianta dizer que só vai responder na segunda-feira. Tem que ter uma equipe preparada e olhar as mensagens pelo menos uma vez por dia”, aconselha Ariadne.

4. Aprofunde o relacionamento e crie promoções

Se você faz uso de redes sociais e grupos online, é preciso criar laços com essa base de consumidores. “Este vínculo é essencial para se diferenciar perante os milhares de contatos existentes nas redes, incluindo os seus concorrentes”, afirma Ortega.

Para isso, o especialista recomenda postar ideias e informações que sejam interessantes ao seu público-alvo e que também sejam o perfil do seu negócio. É preciso manter uma frequência nos conteúdos, porque publicar algo novo aumenta o número de seguidores da sua página ou de membros do seu grupo – mantendo o bom senso no número de publicações, claro. Por fim, dê a esses fãs e amigos ofertas especiais, como promoções ou acesso a novidades que só chegariam depois.

5. Deixe sempre claro que o cliente pode encerrar o contato

Por fim, o empreendimento precisa ser maduro o suficiente para aceitar quando o cliente não se interessa mais pelo negócio e, portanto, não gostaria mais de receber ligações ou mensagens. Caso contrário, sua marca pode ser associada com inconveniência e desespero.

Pior ainda: pode enfrentar sanções por esse comportamento. Quando um cliente recebe uma mensagem por WhatsApp, por exemplo, é possível indicar que o contato é um spam (mensagens enviadas para vários usuários sem nenhum critério aparente, sendo geralmente propagandas). Essa forma de contato não deve ser associada ao nome da sua empresa. “Não pratique spam. Enviar mensagens instantâneas pelo Facebook ou pelo WhatsApp para pessoas que não querem ou não pediram para receber nada é tão ruim quanto enviar e-mails sem que o outro tenha solicitado”, afirma Ortega.

São Paulo – Começar uma empresa é sempre um desafio, e quem se aventura por esse caminho está inevitavelmente sujeito a cometer erros – especialmente se é um empreendedor de primeira viagem. Uma forma de errar menos, no entanto, é tentar aprender com os erros dos outros. A rede social Quora é um bom lugar para isso. Ela funciona como um Yahoo! Respostas melhorado e tem perguntas de todos os tipos, dentre elas esta aqui: Quais são os erros mais comuns cometidos por empreendedores de primeira viagem? A questão teve mais de cem respostas ( veja aqui, em inglês ), algumas delas feitas por CEOs e empreendedores de sucesso. Os melhores comentários foram selecionados pelo site Business Insider com o objetivo de ajudar quem está começando. Navegue pelas fotos acima e veja quais são os principais erros cometidos por empreendedores inexperientes.
  • 2. Acreditar nas próprias desculpas

    2 /13(Thinkstock)

  • Veja também

    “Se você não for totalmente honesto consigo mesmo, não conseguirá tomar boas decisões para de fato melhorar sua empresa. Você vai se esconder por trás de desculpas para si mesmo, explicando por que você precisa continuar fazendo o resto das coisas que estão na sua lista. Você não pode acreditar em todas as histórias que conta para si mesmo. É preciso ter uma dose saudável de ceticismo (o que não é o mesmo que duvidar de si mesmo) para conseguir de fato progredir.” Lucas Carlson, ex-executivo da CenturyLink.
  • 3. Entrar no mundo do empreendedorismo pelos motivos errados

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  • “Você pode se tornar um empreendedor porque sente que é o que deve fazer. Mas, se você é um daqueles que entrou nesse jogo pelas razões erradas (por exemplo: ‘Meu amigo conseguiu, então eu consigo também’), então mais cedo ou mais tarde você terá problemas.” Rajesh Setty, co-fundador de diversas startups nos Estados Unidos e na Índia.
  • 4. Não ficar ligado no balanço financeiro

    4 /13(Rawpixel Ltd/Thinkstock)

    "Isso acontece mais do que você imagina. Você pode ficar sem dinheiro mesmo se tiver receita e lucro. Fique atento.” Murli Ravi, investidor e empreendedor.
  • 5. Não proteger sua propriedade intelectual

    5 /13(Yuri Yu. Samoilov/Flickr)

    “É de extrema importância para um novo negócio proteger sua propriedade intelectual, incluindo patentes, marcas e direitos autorais. Se a concorrência patentear seu produto ou serviço, o que pode acontecer, seu negócio pode ser obrigado a pagar taxas ou ainda ficar proibido de vender, o que pode ser fatal para uma empresa em fase inicial.” Jeff Nelson, criador do Chromebook (sistema do Google) e empreendedor.
  • 6. Controlar demais

    6 /13(Thinkstock)

    “Acho que o maior erro de empreendedores de primeira viagem que tiveram sucesso é que eles controlam tudo por muito tempo. Deixe acontecer. Deixe sua equipe fazer o trabalho dela, ajude-a, mas deixe acontecer e confie nela para fazer o trabalho.” Jason M. Lemkin, empreendedor, criador do EchoSign.
  • 7. Não dar atenção suficiente às vendas

    7 /13(Pixland/Thinkstock)

    “Nós somos, em primeiro lugar, uma empresa de tecnologia focada em produtos. Se eu consigo um minuto extra no meu dia, eu sempre tendo a usá-lo trabalhando pelo produto. Como resultado, no início da empresa nós gastamos muito tempo pensando no produto em vez de sair do escritório e vender. Minha lentidão em vender teve impactos sérios, nós deveríamos ter feito muito mais dinheiro antes do que de fato conseguimos.” Anand Sanwal, co-fundador da CB Insights.
  • 8. Não perceber a importância do fluxo de caixa

    8 /13(AndreyPopov/Thinkstock)

    “Você precisa ter uma previsão de fluxo de caixa para sobreviver. Fique atento ao seu dinheiro e segure-o, porque ‘o fluxo de caixa é mais importante que a sua mãe.’” Peter Baskerville, já foi dono de mais de 30 pequenos negócios.
  • 9. Não ter engajamento do cliente

    9 /13(Thinkstock)

    “Seu cliente deve amar seu produto, caso contrário você realmente tem um problema. Se ele não ama, você precisa descobrir por quê. O único jeito de fazer isso é realmente ouvir suas necessidades e responder a elas. Certifique-se de que você está conectado aos seus clientes diariamente.” Brian de Haaff, CEO do Aha!.
  • 10. Confiar em seus relatórios otimistas

    10 /13(Thinkstock)

    “Nada está sempre bem. As coisas estão sempre dando errado. Isso não é necessariamente uma coisa ruim. Frustrante sim, mas não ruim. Em geral, quer dizer que você está crescendo. (Nós dizemos: ‘Fique feliz, as coisas estão dando errado. Estamos crescendo!’).” Greg Tapper, empreendedor do Vale do Silício.
  • 11. Desenvolver demais

    11 /13(Sergey Nivens/Thinkstock)

    “A primeira visão que as pessoas têm de seu próprio produto é sempre a de uma Masserati. E em geral elas não têm ideia de como chegar lá e do que precisa ser feito. Eu sempre encorajo quem está começando a desenvolver um produto minimamente viável. Em muitos casos, desenvolver demais pode ser desastroso. Primeiro porque demora demais. Segundo porque custa muito caro, e em geral empreendedores de primeira viagem não têm nem o dinheiro nem a equipe para desenvolver algo assim. Terceiro, elas em geral desenvolvem o produto errado. Algo que não atende de fato a nenhuma necessidade e que leva algumas tentativas para funcionar.” Pek Pongpaet, criador do site Pictacular.co.
  • 12. Quer abrir um negócio? Veja essas ideias

    12 /13(Thinkstock)

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