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5 ideias de negócios para faturar com cerveja

De microcervejaria a delivery, empreendedores contam como lucram vendendo cervejas nacionais e importadas

Cervejinha amiga (Christopher Furlong/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2012 às 06h00.

Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h22.

São Paulo – A cerveja é uma das bebidas preferidas dos brasileiros. Com tanta gente querendo um copinho, aparece uma oportunidade também para os empreendedores . Apesar da produção de cerveja no Brasil ser dominada por grandes empresas, os pequenos negócios podem faturar com a venda de rótulos nacionais e importados em restaurantes e até pela internet. De acordo com uma pesquisa realizada pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) em parceria com o Sindicerv (Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja), em 2008, o setor cervejeiro gerou aproximadamente 1.7 milhões de empregos, o que inclui as atividades diretas (como produtores e distribuidores) e indiretas (fornecedores). Confira nas páginas seguintes cinco ideias interessantes de negócio com a cerveja.
  • 2. CluBeer

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    O CluBeer é um negócio especializado em vendas de cerveja especiais por assinatura. O cliente recebe em casa kits com dicas de harmonização e os rótulos que escolher. Fundado pelas beer sommelier Kathia Zanatta e Cristiana Bratt, no final de 2011, o negócio exigiu um investimento inicial de 200 mil reais. São quatro kits oferecidos e o preço varia de acordo com a duração da assinatura e a variedade de cervejas especiais. Há opções somente com rótulos nacionais e outras com rótulos internacionais, por exemplo. Cristina explica que existem três grupos de clientes, “os apaixonados por cerveja, os curiosos por cervejas e os presenteadores”. A expectativa é de fechar o primeiro ano do negócio com faturamento superior a 2 milhões de reais, mais de 5 mil associados e 50 mil kits entregues. Para interessados em investir no mercado, Cristina afirma que é importante ter parcerias sólidas que lhe garantam vantagens competitivas. “Foque na prestação de serviços de excelência e não somente no produto e, por fim, divirta-se”, diz.
  • 3. Disque Gelada

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  • Criado há nove meses, por Adriano Lima, Denise Galvão e Felipe Cabral, o Disque Gelada é um delivery de bebidas localizado na capital paulista. O cliente pode pedir por meio do internet, das redes sociais e do telefone produtos como cerveja, carvão e baralho. O detalhe é que os pedidos são entregues por funcionários fantasiados de heróis, os Breja Boys ou Breja Girl. Hoje, o negócio conta com cinco motoboys que entregam em boa parte da capital paulista, de quarta a domingo. O serviço é oferecido até às 4 horas da madrugada durante as sextas-feiras e sábados. A cerveja representa a maior fatia do faturamento do Disque Gelada. “Atendemos desde o churrasqueiro de plantão ao cara que assiste jogo sozinho”, conta Lima. O investimento inicial do negócio foi de 25 mil reais e são entregues aproximadamente 190 pedidos por semana. Lima explica que é preciso pensar bem antes de entrar no mercado de delivery noturno. “Não pode ficar atraído pelo baixo investimento. É preciso persistência e dinheiro para manter o negócio", opina.
  • 4. Empório Alto dos Pinheiros

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    O Empório Alto de Pinheiros conta com quase 500 rótulos de cervejas nacionais e internacionais e investiu recentemente em uma reforma para servir 28 tipos de chopes diferentes. “A gente abriu sem estar 100% no conceito do que a gente tem hoje. Mas, trabalhando melhor na área de cervejas especiais, vimos o negócio crescer”, explica Roberta Teixeira da Costa, sócia-fundadora. O investimento inicial foi de aproximadamente 1 milhão de reais e o faturamento médio mensal é de 500 mil reais. Para quem pensa em abrir um negócio porque gosta da bebida, ela explica que é importante gostar também de trabalhar. “Tem que procurar por cervejas novas, tem que ter disponibilidade e não pode pensar que o retorno vem a curto prazo”, conta Roberta. Sobre o perfil do cliente, a empresária explica que é bem variado. “De jovens a senhores de 80 anos, eles querem tomar uma boa bebida em um ambiente agradável”, explica Roberta.
  • 5. Microcervejaria Bamberg

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    A microcervejaria foi fundada em 2005 e já foi eleita como a melhor da América do Sul, no Great South Beer Cup. Alexandre Bazzo e seus irmãos Thiago e Lucas passaram um ano planejando o negócio e o investimento inicial foi de 2 milhões de reais. “As principais dificuldades do começo foram achar equipamentos bons e confiáveis com um custo acessível para começar e lidar com burocracia dos órgãos que nos fiscalizam”, explica Bazzo. Ele diz que o capital investido ainda não foi recuperado, pois o investimento continua, e o retorno ainda deve levar 5 anos. A média de faturamento mensal é de 200 mil reais. A expectativa de Bazzo é que a Bamberg feche 2012 com um crescimento de 40%, atingindo uma média mensal de 50 mil litros. Para interessados em investir na produção de cervejas artesanais, ele afirma que além de ser apaixonado pelo mundo da cerveja, é preciso estudar muito. “Lembre-se de que você não é uma mega cervejaria, seu orçamento é sempre apertado e você tem que vender qualidade e não o mais barato”, ensina.
  • 6. Mr. Beer

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    Criada em julho de 2008, o primeiro quiosque do Mr. Beer foi aberto no ano seguinte no Shopping Ibirapuera. Rodolfo Alves e Fabiano Wohlers são os fundadores do negócio especializado na venda de cervejas especiais. Atualmente, são comercializados mais de 200 rótulos de cervejas artesanais e importadas. O investimento inicial para quem quer abrir uma franquia do quiosque é a partir de 110 mil reais. Os quiosques da rede são colocados em pontos convenientes, como shoppings, e exigem 6 metros quadrados. Outra opção é a dos espaços gourmets, em que não precisa de uma área mínima. Cada quiosque fatura 50 mil reais no mês e, no caso dos espaços gourmets, o valor é de aproximadamente 90 mil reais. O perfil do cliente desse mercado é da classe A e B e a marca foca também na venda de presentes e acessórios para apreciadores de cerveja.
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